Artigo: "Governo não apresenta Transparência"

Jotta Rocha/Coluna InforMalho

Setor de estradas o povo sofre...

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Protético o sistema de planejamento, construção, inspeção e administração de obras públicas - corrupções sendo denunciadas com frequências - má qualidade de material utilizado, sem estrutura de conservação e prevenção em projetos que tornam-se caducos como os da rodovia Transamazônica (época do regime militar), ferrovia Transnordestina (similar à criação da Sudene) e,  colapso chega ao caso do açude Algodões em que várias famílias "sucumbiram" aqui no Piauí e a verdade Prestação de Serviço, até o momento não foi apresentada.
  Temos "cenas" nos três níveis: município, estado e União, castrando a democracia do cidadão, que  é levado a compaginar-se, em pleno século XXI, com cassação de prefeitos, "queda" de ministro - denúncia outras pastas - e, conviver com verdadeiros "elefantes brancos" dono estado, como sempre denúncia a Organização Força Tarefa Popular; município de Cel. José Dias, 550 Km de Teresina, apresenta-se com 3 projetos de estruturação turística, com verbas de R$ 2 milhões, Ministério do Turismo, na área tida Porta de Entrada para a Serra da Capivara, obras tiveram  início no 2º governo Wellington Dias e, encontram-se paralisadas desde 2010.
Desvio de orçamento, a malversação e obras paradas chamam à atenção de grupos de combatentes, como os da Força Tarefa Popular, que lutam reivindicando ação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.

Em meio à crise no comando do Ministério dos Transportes, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de prejuízo de R$ 420 milhões aos cofres públicos na Valec, estatal que comanda obras em ferrovias. O TCU determinou a suspensão da compra de materiais como dormentes para trechos da Norte-Sul e Oeste-Leste.
As duas obras integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A medida cautelar foi aprovada por unanimidade no tribunal depois que a equipe técnica apontou a existência de estimativa de sobrepreço de 44,71% na compra antecipada de materiais que deverão ser usados apenas na parte final da construção dos trechos das duas ferrovias.

Ferrovia Norte-Sul, superfatuamento 

A fiscalização, à passos lentos, como nas questões do Centro de Convenções da capital piauiense, reforma do antigo e tradicional HGV, inauguração do Hospital Universitário;  Programa Luz Pra Todos bem difundido mas, pouco realizado - a qualidade da energia muito aquém. Na Marcha Contra a Corrupção, o grupo Força Popular, passou a última quinzena de julho fiscalizando a aplicação de mais de R$ 21 milhões enviados ao Piauí através de convênios do Governo Federal com 10 municípios e, foi denunciado obras inexistentes e inacabadas, onde os recursos já foram repassados, mas que as mesmas nunca foram realizadas: citando o matadouro de Bocaína (cheio de lixo);  cidade Modelo - Picos - foi encontrada uma barragem orçada em mais de R$ 3 milhões (sem inspeção, pois observam-se falhas, segundo o advogado Arimatéa Dantas, que podem por em risco os moradores do entorno dela; Pio IX, encontra-se um colégio agrícola com as obras inacabadas (cheio de mato e lixo) - documentalmente o pessoal da Marcha Contra Corrupção diz ter conhecimento da compra de material de expediente (mesas, carteiras, computadores) que ninguém sabe para onde foi.
"O povo ainda paga impostos, entre para o governo e fica por isso mesmo?"