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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Igualdada: PARADA GAY - "CORAÇÃO NÃO TEM PRECONCEITO. TEM AMOR"

17ª PARADA DO ORGULHO LGBT [ +1 milhão de pessoas em Copacabana]
                                                                              Reprodução
Depois de um feriado de dias nublados e com chuvas, o domingo ensolarado no Rio de Janeiro levou milhares de pessoas para a orla de Copacabana, na zona sul da cidade, para conferir a 17ª Parada do Orgulho LGBT.

Com o tema "Coração não tem preconceitos. Tem amor", o evento organizado pelo Grupo Arco Íris e Instituto Arco Íris colocou 13 trios elétricos para agitar a Avenida Atlântica e conscientizar a população sobre a violência e discriminação contra os homossexuais. Segundo os organizadores, 1 milhão de pessoas acompanharam a Parada Gay.
"Só pode haver política pública efetiva se for para todos, e o público LGBT estava, há décadas, sem apoio", disse o coordenador do programa do governo estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, que citou estatísticas recentes do IBGE mostrando que menos de 10% dos municípios brasileiros possuem políticas públicas nessa área.
A abertura oficial do evento foi feita pelo secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, que ficou durante todo o trajeto aproveitando a festa e dançando no primeiro carro de som.
Participaram também do evento as "Mães da Igualdade", organização de mulheres que perderam seus filhos em decorrência da violência homofóbica. Em abril deste ano, um estudo feito pelo Grupo Gay da Bahia identificou que 266 pessoas foram assassinadas em 2011 em virtude de sua orientação sexual.
Banhistas e pedestres aproveitaram para assistir ao show de cores das drag queens que desfilavam super produzidas. "É o momento de mostrarmos nosso trabalho e fazer as pessoas respeitarem o que a gente se propõe a fazer", disse Kimberlly Strass, de 23 anos, drag queen que trabalha em boates do Rio há 4 anos. A advogada Tamara Moreira, 34, que mora com o marido em Copacabana, assistiu à Parada Gay no ano passado e decidiu levar a mãe este ano para assistir ao desfile. "É um dos poucos momentos em que eles podem se manifestar, porque o preconceito ainda é muito grande. Aqui está todo mundo livre e ninguém fica olhando feio", disse a mãe de Tamara, a dona de casa Áurea Maria, 56.
Ag. Estado

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