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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cadeira de rodas: "DANÇANDO COM ALMA"

fotos - vídeo: SUPERAÇÃO E TRATAMENTO PARA A PÓLIO, ARTE DE DANÇAR
Nos Jogos Paraolímpicos de Londres deste ano,  atletas da atualidade mostraram ao mundo as maravilhas de que são capazes, e alguns ex-colegas não ficaram atrás. É o caso da espanhola María José Moya, 52, ex-jogadora de basquete em cadeira de rodas que participou da primeira seleção a representar a Espanha na modalidade, nos Jogos Paraolímpicos de 1992, em Barcelona.

Foi na cidade catalã, onde vive desde a infância – os pais emigraram dos arredores de Sevilha em busca de tratamento para a pólio, doença que a deixara quase sem poder andar – onde também ela começou a flertar com a dança.
Curso de dança integrada e estreia no palco

A realização do sonho começou em janeiro de 2010, quando María José participou de curso de dança integrada (incluindo pessoas com dificuldades de mobilidade) comandado pelo coreógrafo catalão Jordi Cortés. Já dezembro daquele ano estreou, adotando o nome artístico La José, como bailarina no elenco de Black Out, um interessantíssimo espetáculo dirigido por Cortés.
Assistam abaixo a uma pequena apresentação de Black Out:
Para quem vê La José no vídeo acima e nas fotos deste post, sorridente e insinuante, dançando graciosamente em sua cadeira de rodas, custa imaginar o quanto ela ralou nos ensaios. Por sofrer da rara síndrome pós-pólio, que se manifesta 15 ou 20 anos depois do ataque do vírus da Pólio, além dos problemas de mobilidade ela sofre de dores frequentes no corpo inteiro.


María-José-Moya-dança-cadeira-de-rodas
Ensaiando para o espetáculo "Black Out": dança "com a alma" (Foto: RTVE)
Mas, para uma mulher que já superou tantos obstáculos – como ser obrigada a se aposentar aos 40, por invalidez, do cargo administrativo que ocupava em um hospital – , enfrentar todo um catálogo de incômodos físicos em nome da arte foi tirado de letra. Em dado momento, chegou inclusive a abandonar os necessários analgésicos, de tão à vontade que se sentia bailando.
“Sem pernas, eu danço com os olhos, com a alma, com tudo!”, explica.
Constantes surpresas
Ainda assim, vive uma vida normal, relatada com detalhes na reportagem, que vale a pena conferir. Afinal, como afirma La José, “quem nos coloca as limitações são os outros; eu nem as levo em conta”.
Pelo Educação Física Adaptada

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