02 (dois) de novembro, data para orarmos ao Pai pelos ente queridos e, a todos que passaram por nós; rezo senhor, à minha esposa, Niva Mesquita, meus pais, Raimundo Nonato e Maria de Lourdes, filho Adriano Jotha, sogro, Antônio José, padrinhos, tios, primos, amigos, colegas e conhecidos... pelo site Mãe Aparecida reproduzo esse artigo referente ao Dia de Finados:
A celebração do Dia de Finados nesta sexta-feira (02) é uma ocasião em que a Igreja recorda de modo especial os fiéis falecidos e manifesta em suas cerimônias uma profunda esperança na ressurreição.
A celebração dos mortos remete a um passado distante quando os cristãos visitavam o túmulo dos mártires nas catacumbas e rezavam pelos que morreram sem martírio. Já no século 5 a Igreja dedicava um dia para rezar pelos falecidos. Mas somente no século 13 que a data de 02 de novembro foi instituída oficialmente. Para o padre Carlos Alberto Silvério de Lavras (MG) a celebração de Finados envolve emoção e esperança.
“Para nós, cristãos católicos, a comemoração deste dia tem conotação emotiva, mas também de esperança, uma vez que se recordam os entes queridos, visitando seus túmulos e se celebra a Santa Missa por eles, na certeza de que não morreram, mas estão com Cristo, ressuscitados”.
Segundo padre Carlos, a memória daquele que está junto de Deus é uma recordação das suas realizações.
“Celebramos e perpetuamos o testemunho do falecido que hoje vive em Deus e podemos até afirmar que sentimos saudades, mas jamais tristeza. Assim, celebramos nesta vida a vida eterna”.
A saudade daqueles que se foram é um sentimento, muitas vezes, constante na vida de muitas pessoas. Para dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte (MG) esse sentimento deve ser transformado em boas obras inspiradas no exemplo de vida do ente falecido.
“Lembranças e saudades, gratidão e reverência, aos nossos entes que já estão em Deus, de forma a nos sensibilizar e a se transformar em fonte de sabedoria amorosa para conduzirmos bem nossa vida, para fazê-la produzir frutos de fraternidade, solidariedade e justiça. O bem que os nossos falecidos nos fizeram deve nos inspirar na convicção de que bom é ser bom”.
Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) faz referência ao Ano da Fé na celebração deste dia.
“Estamos no Ano da Fé. Esta é a luz que ilumina o dia dos finados. A celebração do dia dos mortos é uma oportunidade ímpar para uma catequese sobre a fé. Tudo que realizamos neste dia tem sua fonte na fé”.
Para o arcebispo, o sentido da celebração de Finados é a fé na vida eterna e deve ser conduzida pela confiança de que Deus cumpre com sua promessa de ressurreição e vida.
“Nossa morte é nossa páscoa. Para o cristão não existe só a morte. Somos testemunhas da fé na ressurreição. Assim, o dia dos mortos é dia de confissão de fé na vida eterna, no céu, no futuro, na ressurreição, na esperança. Cremos um dia estar com Cristo no céu”.
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