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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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terça-feira, 7 de junho de 2011

ASSEMBLÉIA RECEBE PEDIDO DE EMPRÉSTIMO DO EXECUTIVO

GOVERNADOR ENCAMINHA PESSOALMENTE À AL PROPOSTA DE EMPRÉSTIMO

      O assessor estadual de Planejamento, Sérgio Miranda, em entrevistas televissivas apresenta os dados para o pedido de liberação, pela Assembléia Legislativa, para novo empréstimo de US$ 550 milhões para pagar outro e, justificando que será para saudar uma dívida que consome hoje, por mês, R$ 65 milhões e no ano acumula R$ 700 milhões. Na visão do secretário o prazo negociado, em 1997 até 1012 foi curto e afeta diretamente projetos de investimentos do governo Wilson Martins


_ Esse é um tema polêmico, principalmente quando se trata de empréstimo. Quando a gente vai recorrer a um empréstimo, inclusive na vida pessoal, é exatamente porque não se está numa situação boa. O governo estadual do mesmo jeito, quando faz um empréstimo, é sempre um ato que visa contornar um problema.
Empréstimo para pagar outro
_ Vivemos uma situação de equilibrio financeiro. Agora, o que nós temos nos últimos anos é um aumento muito grande do peso da dívida. Temos uma dívida hoje de aproximadamente de R$ 2,3 bilhões. Este é um dinheiro que é muito para qualquer um de nós, mais é pouco para o Estado do Piauí. Isto sigfica metade das nossas receitas de um ano. Basta lembrar que até 2003, essa dívida significava três vezes a receita praticamente de um ano. Esta dívida vem diminuindo em termos proporcionais. A receita vem aumentando e a dívida vem diminuindo, mesmo com todos os empréstimos que foram feitos nos últimos anos. Em 2003 a dívida era de R$ 2,7 bilhões e hoje é de R$ 2,3 bilhões. Ela vem sendo amortizada ao longo desses anos. O problema é que ela, foi negociada em 1997, com prazo de vencimento de 15 anos, com isto, a maior parte vence agora em 2012. R$ 1 bilhão, quase metade dela vence em 2012, isto siginfica dizer que este peso maior está prejudicando as finanças públicas. A previsão é que a gente pague R$ 700 milhões este ano e mais R$ 700 milhões no próximo ano. Porque a gente paga então duas parcelas de R$ 700 milhões? porque tem os juros e eles são altos. Temos então uma dívida que vence num prazo muito curto e juros muito altos. Fazendo uma analogia é como o cidadão recorresse ao cartão de crédito, que tem um dos juros mais altos, e aí tem que renegociar um novo empréstimo pagando juros mais baixos num prazo de 30 anos. 
Conseguindo escapar 
_ Faço um alerta a questão da dívida, ela não é uma coisa que foi feita recente. A parte dela, inclusive a mais pesada, foi negociada em 1997, portanto tem 12 a 13 anos. Então o que a gente precisa entender é que o Estado está equilibrado no mês a mês, está conseguindo pagar suas contas. Agora, tirar cerca de R$ 65 milhões todos os meses para pagar dívida é um custo muito alto para a economia do Piauí. O que a gente está querendo com essa operação é diminuir esse custo mensal para que sobre dinheiro para fazer os investimentos que o povo do Piauí tanto precisa. Melhorar a situação das estradas, as escolas, os hospitais, para investir mais na agricultura. Do jeito que a gente está indo a gente consegue equilibrio, mês a mês, pagar a folha, alguns investimentos, ou seja, como diz o povo no popular, consegue escapar. O que a gente quer é virar esta mesa e fazer com que a gente tenha recursos do próprio tesouro estadual que vão deixar de ser dispendidos com o pagamento de uma dívida com altos juros e passar a fazer os investimentos. 

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