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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

SANTOS: TRI NA LIBERTADORES VILA BELMIRO FICA PEQUENA

TORCEDORES DO PEIXE LOTAM PACAEMBU E FAZEM FESTA NA VILA



      Quem disse que a Vila Belmiro não receberia a final da Taça Libertadores? Pois os ingredientes estavam quase todos ali: torcida animada, show de fogos, músicos animando a massa em um palco instalado no gramado. Em Santos, só faltaram mesmo a equipe de Muricy Ramalho e o Peñarol para completar uma festa que começou bem antes do jogo, por volta das 20h, aumentou por volta das 23h30m, com o gol de Danilo, e não deve terminar tão cedo. Da apreensão à euforia, os santistas que não puderam estar no Pacaembu viveram sensações intensas, como se as equipes disputassem o título bem ali, no gramado do Urbano Caldeira.


      Cerca de cinco mil torcedores saíram de suas casas e foram ver a partida no estádio do Peixe: o ingresso custou 1kg de alimento não perecível, ou um agasalho. Ainda tímida durante os shows que antecederam a partida, a torcida se inflamou assim que os primeiros jogadores entraram em campo no Pacaembu. Três telões estavam à disposição.

Durante o primeiro tempo, poucas reações. O jogo truncado no Pacaembu fez a torcida esfriar e acompanhar a partida ansiosa, roendo unhas e cobrindo o rosto a cada ataque do Peñarol. Intervalos de euforia ocorriam quando a transmissão cortava a imagem para a Vila Belmiro
Ao fim do primeiro tempo, o 0 a 0 era tratado com desconfiança. A maioria permaneceu sentada, aguardando pela etapa final. Quem se arriscou a levantar foi comprar pipoca e refrigerante nas lanchonetes, para assistir à parte decisiva daquele que parecia um filme de suspense reproduzido no telão.
A apreensão pós-intervalo não durou mais do que três minutos. O gol precoce de Neymar fez a Vila explodir como se o gol do craque tivesse ocorrido a poucos metros da torcida, em uma das traves do histórico estádio santista. Alguns já eram flagrados chorando, mesmo com muita história pela frente.
O gol de Danilo, aos 23 minutos, só aumentou a euforia na Vila Belmiro, pronta para receber os novos campeões da América. A narração da partida foi imediatamente cortada pelo hino do clube, tocado no último volume. No gramado, cheerleaders do Santos preparavam a dança do título.
O problema é que na Libertadores, nada é tranquilo. O gol contra de Durval adiou a festa e fez as feições de apreensão voltarem. A cada gol perdido seguido de um “Uhhhh”, a torcida também sentia que o tempo passava e a conquista estava mais próxima.
A partir dos 47 minutos, não teve jeito. O sistema de som tocou novamente o hino do Santos, e não houve quem segurasse o choro. Aos poucos, fanáticos invadiram o campo – alguns, ajoelhados, atravessaram a Vila de ponta a ponta. Outros fizeram uma roda em volta do círculo central e puxaram o grito que já pode ser ouvido por todos os cantos, mas principalmente em Santos: “Tricampeão”.
Globoesporte.com

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