Pages

FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP
Site - clique imagem

sábado, 18 de junho de 2011

CNBB MOSTRA-SE CONTRÁRIA A DECISÃO DO STF - "MARCHA DA MACONHA"

      A Marcha da Liberdade, aderida por Teresina - 41 cidades brasileiras unidas - reúne grupos que sofrem discriminações, tiram-lhes a "liberdade de expressão" garantida na Carta Magna; assunto polêmico que sua expansão atinge o fator religioso, na questão de drogas o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, reacende a discussão ao afirmar contrário a eventos em defesa da maconha; na última quarta-feira, 15, o Supremo Tribunal Federal-STF, liberou a realização de atos pró-maconha pelo país.


     "A Igreja se opõe a qualquer tipo de droga, a não ser em casos terapêuticos", disse. "Não sabemos como os pais e mães que lidam com o problema vão receber isso [a decisão do STF]", completou, em seguida. Para o religioso, a sociedade deve ficar "atenta" e não deve se deixar levar pela posição de "alguns".
        "Não queremos jovens anestesiados", criticou.
        TRATAMENTO
    O cardeal ponderou que o dependente de drogas não deve ser criminalizado e deve sempre receber apoio para tratamento. "A Igreja Católica vem oferecendo diversas alternativas para aqueles que precisam, como centros especializados para dependentes."
        A Igreja deverá participar mais do debate sobre as drogas daqui para a frente. A Campanha da Fraternidade deste ano terá foco na saúde pública e, no próximo ano, o tema será a juventude. A CNBB já havia se voltado para a questão das drogas em 2001, com a campanha "Vida sim, drogas não".
         HOMOFOBIA
       O presidente da entidade evitou falar sobre a lei anti-homofobia, que está no Senado e vem sendo criticada por congressistas da bancada evangélica. Na opinião dele, a CNBB ainda precisa conhecer melhor a proposta para avaliá-la. "O que podemos dizer é que a Igreja não apoia nenhuma forma de preconceito", resumiu.
     O projeto de lei desagrada aos deputados e senadores evangélicos porque eles temem que haja punição no caso de pregações com críticas à prática homossexual. Embora tenha sido convidada, a CNBB resolveu não participar da manifestação contra a lei anti-homofobia que ocorreu há duas semanas em frente ao Congresso Nacional.
O evento reuniu cerca de 20 mil pessoas.
Fonte: folha online

Nenhum comentário:

Postar um comentário