A raiva canina é uma enfermidade infecto-contagiosa aguda, causada por um RNA-vírus da família Rhabdoviridae do Gênero Lyssavirus, e acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive o homem, principalmente pela mordedura de um animal infectado a um hospedeiro susceptível. O vírus se multiplica primeiro nos gânglios espinhais em seguida começa a se multiplicar no encéfalo. O animal vai começar a apresentar mudanças de comportamento como sialorréia, latido bitonal ou rouco, parando de comer e de beber água. A doença se caracteriza inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. Para diagnosticar a raiva, o veterinário deve colher e armazenar corretamente as amostras do animal suspeito e encaminhar para exame histológico do SNC, provas sorológicas e a identificação do vírus.
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O T R A T A M E N T O
O tratamento da Raiva clinicamente presente parece inútil. Devido ao perigo de infecção para outros animais e para o homem, os animais doentes de Raiva devem ser sacrificados (BEER, 1999). No homem, o período de incubação varia de duas a dez semanas, sendo a média de 45 dias, porém há relatos na literatura mencionando um período de incubação de até seis anos, apresentando sintomas de comprometimento do Sistema Nervoso Central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais,
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