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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BANCÁRIOS PARALISAM E AMEAÇAM GREVE NO PIAUI

Os bancários realizaram mais uma manifestação de advertência na manhã de ontem, desta vez, em frente à agência do Bradesco, no Centro de Teresina. O ato vai se repetir durante toda a semana em diferentes agências da cidade. Se não houver avanço nas negociações, a categoria pode entrar em greve a partir da próxima semana. "Vamos participar de uma reunião em São Paulo e a proposta apresentada será analisada na terça-feira, durante assembléia. Pelo que vem sendo discutido, a greve deve acontecer a partir do dia 29", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, José Ulisses de Oliveira. 
Segundo ele, a mobilização se repete hoje em frente à agência do Banco do Nordeste. Amanhã, os bancários se reúnem em frente à agência da Caixa, da rua Areolino de Abreu. E na sexta-feira é a vez da mobilização acontecer em frente ao Banco do Brasil, da avenida Frei Serafim. A categoria está reivindicando um aumento salarial de 11% e o reajuste do piso, que deveria passar dos R$ 1.074 atuais para R$ 2.157. Além disso, na pauta ainda há a proposta referente à PLR (Participação nos Lucros e Resultados). 
"Pedimos uma PLR de R$ 4 mil, além de três salários. A maioria dos bancos costuma pagar isso uma vez ao ano", disse. O reajuste do vale-alimentação também está entre as propostas dos bancários. "Defendemos o vale correspondente ao valor do salário mínimo. Hoje ele custa em média R$ 300", completou. Além das propostas salariais, os profissionais ainda reivindicam melhores condições de trabalho e contratação de mais pessoal. José Ulisses afirmou que o número de profissionais contratado não é proporcional ao número de agências abertas em todo o país. 
"A cada dois anos se abre uma nova agência. No ano passado o Banco do Brasil queria chamar 10 mil concursados, mas só acabou chamando sete mil. Muitas agências são abertas e o déficit de profissionais continua", afirmou. De acordo com ele, pelo menos 45 mil funcionários foram demitidos dos bancos no período de um ano e meio. Eles denunciam a demissão de funcionários mais antigos.

Via: Diário

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