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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

'OPERAÇÃO ASPÁSIA' LEVA EXPLORADORES DO SEXO À CPI

CPI DA EXPLORAÇÃO SEXUAL CHEGA AO PIAUÍ: INVESTIGAR PROFUNDAMENTE  ESTABELECIMENTOS E PESSOAS ENVOLVIDAS 
Como já divulgado, investigações que deflagraram a “Operação Aspásia” vem há 15 meses com a secretaria de Segurança, através da Comissão Investigadora do Crime Organizado-CICO e a especializada de Proteção ao Menor trabalhando a questão de exploração sexual e monopólio da tráfico de menor; até à tarde de ontem 9 pessoas foram recolhidas pela polícia judiciária (por 5 dias) e mais de 30 foram ouvidas.

Na Aspásia, foi encontrada uma menor de idade, de 14 anos. E é preciso saber com qual frequência meninas/meninos menores de idade são atraídos para esses locais sob a promessa de ganhar ‘vultosas’ quantias em dinheiro advinda da exploração do próprio corpo. 

CPI DA EXPLORAÇÃO SEXUAL

Dep. Iracema Portela-PP
A CPI já aprovou a ida de membros ao Piauí antes da operação, motivada por denúncias existentes no Estado. O importante requerimento é de autoria da deputada Iracema Portella (PP), que vem tendo uma atuação impecável na Comissão, com inúmeros requerimentos, demonstrando a mais variada preocupação com a causa. 
As audiências públicas realizadas em vários estados do país, geralmente ocorrem nas Assembleias Legislativas. A CPI também realiza diligências e tem o poder de investigar profundamente os estabelecimentos flagrados na operação policial deflagrada na capital do Estado, além de ter autonomia para convocar suspeitos para depor na sala da Comissão na Câmara dos Deputados e culminar com a entrega dos relatório final às autoridades competentes, entre elas o Ministério Público, para as devidas providências. 
A deputada federal Iracema Portela (PP), titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual na Câmara dos Deputados, tem agora a oportunidade de atrair mais ainda a atenção da Comissão para exploração sexual de jovens garotas existente nos estabelecimentos que comercializam a 'atividade' em Teresina. 
Se houver vontade política, Beth Cuscuz e os demais exploradores da atividade sexual na capital Teresina serão convocados.
O ambiente comandado pela conhecida Beth Cuscuz sempre foi alvo de suspeitas e denúncias, mas há e houve nos bastidores uma proteção sobre suas atividades. Filhos de políticos e jovens da classe média alta, com dinheiro e mentalidade no bolso são recorrentes clientes da cortesã, incluindo aí autoridades. 
Alguns grupos de jovens chegam a ‘encomendar’ mulheres, de preferência “novas”, 'importadas' de outros Estados - por intermédio da senhora Beth, para levá-las a sítios localizados nos arredores da capital, onde realizam festas regadas a álcool, e não raramente drogas, entre elas a cocaína.
Como mulher, mãe, e esposa e agora debruçando-se sobre o assunto como integrante de uma CPI que trata sobre a Exploração Sexual, Iracema sabe o quanto tal atividade incide de forma devastadora na formação e personalidade de uma jovem. E os rastros de prostituição evidentes na operação da Polícia Civil é apenas uma ponta do iceberg. Por isso, falta de motivo para investigações por parte da CPI não há. Pelo contrário.
Meninas são levadas a esses estabelecimentos vindas de vários estados do Brasil, incluindo-se neste rol Fortaleza, capital conhecida nacionalmente como um antro de exploração de jovens e adolescentes. No início do mês de julho, membros da CPI estiveram no Estado cearense, ocasião em que participaram de uma audiência com o governador Cid Gomes. 
A movimentação da Comissão e os amplos tentáculos do ramo de prostituição podem culminar com um belo e exemplar trabalho por parte dos parlamentares, entre eles Iracema Portella, que tem legitimidade para tanto, à espera somente de um simples requerimento a ser apresentado à Comissão para ser tê-la exercido. 

PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO 

Qualquer cidadão pode entrar em contato com a CPI e denunciar a ligação de menores com o esquema de prostituição de Teresina, solicitando, inclusive, o aprofundamento das investigações por parte dos seus membros. 
Uma das formas de comunicação com a Comissão, além dos próprios telefones [
0800 619 619 / (61) 3216-0000] da Câmara, onde se pode pedir o direcionamento à CPI,  é através de uma página de contato via internet, que pode ser acessada:
A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito é a deputada Erika Kokay (PT-DF), conhecida por suas posições firmes. Em recente entrevista, ela informou que havia solicitado ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), ao Ministério Público e ao Governo Estadual informações sobre a rede de enfretamento à violência sexual, de todo o processo, desde a denúncia até a punição dos acusados. O objetivo é mapear a ação do Poder Público em seus diversos pontos de atuação. Há suspeitas de um ciclo imperfeito das ações necessárias dos órgãos públicos.

AÇÃO

Em 2009, foi criada na Câmara dos Deputados a Procuradoria Especial da Mulher na estrutura interna da Casa, responsável por promover maior participação das deputadas nas decisões do Legislativo, além de receber, examinar e encaminhar denúncias de discriminações ou violência contra a mulher, fiscalizar e acompanhar programas do governo federal e outras políticas de afirmação. 
Diante de tal inovação, ainda que tardia, porém existente, é imprescindível que a ala feminina do Congresso Nacional, bem representada no nome da deputada Iracema Portela, e interessada na discussão dos levantes e interesses dos direitos femininos, não deixe de ir a fundo no que agora se apresenta. Oportunidade melhor pode não mais existir. Com certeza terá o apoio de toda a sociedade, excetuando-se aqueles que exploram essas garotas, claro, ou quem delas se aproveitam, ao roubarem suas juventude e dignidade.

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