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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MINISTÉRIO DO TRABALHO: LUPI FICA

REFORMA MINISTERIAL PREVISTA NO 1º BIMESTRE 2012 - PDT SEM GARANTIA DE MANTER A PASTA 
Lupi, "bala perdida do PDT???"
Passadas três semanas do início da crise no Ministério do Trabalho, crescem as chances de o PDT perder a pasta na reforma ministerial programada pela presidente Dilma Rousseff para o primeiro bimestre de 2012. O partido não recebeu nenhuma garantia do Palácio do Planalto de que manterá a pasta sob sua jurisdição, mesmo que vingue a ideia do presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de afastamento do ministro Carlos Lupi, e sua substituição por um outro pedetista.


A estratégia montada por Paulinho e seu grupo de dar um 'aviso prévio' para saída de Lupi e pôr em seu lugar um aliado contraria o Palácio do Planalto. Não foi à toa que o ministro-chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, mandou nesta quarta-feira, 23, um recado claro ao PDT ao afirmar que o regime é presidencialista e 'Lupi continua ministro e a vida segue para nós'. 'Primeiro, não estamos num parlamentarismo. Segundo, não há manifestação formal do PDT de se retirar da base aliada. Pelo contrário, há uma reafirmação e a atitude deles é muito nobre de reafirmar o apoio ao governo.'
O temor do PDT é que na reforma ministerial perca o Trabalho para o PT, que reivindica a pasta que ocupou até 2007. Na dança das cadeiras que será promovida por Dilma, a tendência é os pedetistas ficarem com outra pasta. Diante dessa constatação, o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiróz (PA), começou a defender que o PDT ganhe um Ministério com maior 'capilaridade', como Cidades ou Desenvolvimento Social.
Os planos da presidente Dilma seriam, no entanto, bem diferentes das pretensões da bancada da Câmara. O escolhido para representar o PDT no novo Ministério seria o ex-senador Osmar Dias (PDT-PR). É a forma em estudo para compensá-lo pelo abandono de sua candidatura à reeleição ao Senado, no ano passado, só para dar palanque para a campanha presidencial de Dilma no Paraná, nas eleições de 2010.
Reunião. Diante do enquadramento do Palácio do Planalto, a cúpula do PDT tentou minimizar a tentativa de aviso prévio à Lupi engendrada em reunião da legenda na noite de terça-feira, 22. 'Pelo partido, esse assunto todo está encerrado. Cabe a presidente Dilma avaliar a permanência dele. Ele (Lupi) permanece enquanto a presidente confiar nele', afirmou o secretário-geral do PDT, Manoel Dias. 'Somos solidários ao Lupi e o entendimento que ele deve sair não é verdade', emendou.
Ao mesmo tempo, integrantes históricos do PDT começaram a recolher assinaturas hoje para forçar a autoconvocação do Diretório Nacional do partido. Essa reunião deveria ter ocorrido há duas semanas, mas foi abortada pelo Lupi em meio às denúncias de irregularidades na pasta. Na época, o ministro cancelou a reunião do Diretório para ganhar tempo e evitar um placar desfavorável para sua permanência no governo. Segundo Manoel Dias, não há previsão de data para uma nova reunião do Diretório Nacional do PDT.
O ESTADÃO

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