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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sábado, 12 de novembro de 2011

ARGENTINA JOGA MAL E TORCIDA PROTESTA


                                                                                 Reprodução ESPN

A Argentina sofreu mais uma vez nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. Mesmo com Messi, o melhor do mundo, a seleção não passou de empate por 1 a 1 com a Bolívia, em Buenos Aires, pela terceira rodada do torneio classificatório sul-americano.
A decepção desta sexta-feira, no Monumental, é a segunda consecutiva dos argentinos nas eliminatórias. Há um mês, em 11 de outubro, a equipe bicampeã mundial havia perdido por 1 a 0 para a Venezuela.


Com o resultado, a Bolívia emerge como uma espécie de pedra no sapato para a Argentina nos últimos confrontos. Em 2009, jogando na altitude de La Paz, os bolivianos venceram por 6 a 1. Neste ano, em Mar del Plata, as duas seleções empataram por 1 a 1 na Copa América.

O duelo desta sexta-feira foi dominado pelos argentinos, que não conseguiram transformar a superioridade em gols. Mesmo jogando sem Aguero, Tevez e Di Maria, a equipe do treinador Alejandro Sabella criava boas chances.


Só que, aos 11 minutos da segunda etapa, em uma bola despretensiosa, a Bolívia abriu o placar. De Michellis perdeu a bola para Marcelo Moreno em um lance bobo, o ex-jogador do Cruzeiro avançou pela direita e ainda driblou outro marcador antes de fazer um golaço, abrindo o placar.

O empate argentino aconteceu quatro minutos depois, com Lavezzi. A igualdade motivou os argentinos a se lançarem ainda mais ao ataque. Messi bem que tentou repetir os lances que costuma fazer no Barcelona, mas não teve a mesma sorte ­ ora a bola ia para fora, ora os companheiros não davam sequência às jogadas.

A torcida no Monumental de Nuñez, por sua vez, não perdoava. As vaias, para toda a seleção, eram concentradas em De Michellis, eleito o vilão do empate.

Com o resultado, a Argentina chega a quatro pontos em três partidas. A Bolívia, que estava com duas derrotas, soma o primeiro ponto em sua improvável jornada rumo à Copa de 2014, que será disputada no Brasil.

O jogo
A seleção da Bolívia não entrou em campo no primeiro tempo. Desde os instantes iniciais de bola rolando, a equipe não tinha tranquilidade para valorizar a posse de bola e foi presa fácil para o time da Argentina, que contava com um time leve no meio-campo, para ter o domínio e avançar com velocidade.

Foi justamente essa a tônica dos primeiros 20 minutos da partida, quando o time da casa tinha pressa em roubar a bola e qualidade para sair jogando, mas sem a eficiência no último passe e da conclusão. A falta de ímpeto resultou em diversas boas oportunidades desperdiçadas aos oito minutos, com Ricky Álvarez, aos 12 e aos 15 com Pastore e mais tarde com Messi, aos 18.

Aos 21 minutos, um polêmico gol da Argentina foi anulado , quando Messi fez o domínio e caiu no chão, mas a bola sobrou para Higuaín, que bateu para o fundo das redes. O árbitro havia marcado falta sobre o capitão dos hermanos e, dessa forma, o lance não era para ter sequência.

Nova boa oportunidade foi criada pela seleção anfitriã aos 34, quando Pastore bateu forte de fora da área e obrigou o goleiro Carlos Arias a realizar uma grande defesa. A Argentina marcava presença no terreno do adversário, mas não tinha ninguém para desequilibrar.

Com as esperanças depositadas no segundo tempo, o time de Messi se surpreendeu com a ofensividade da Bolívia, que havia adiantado a marcação e tentava deter a posse de bola para criar chances. Logo aos dois minutos, Pablo Escobar chutou de longe, mas pela linha de fundo.

O grande momento da Bolívia ficaria reservado para os dez minutos, quando os bolivianos armaram uma jogada ofensiva, mas os adversários conseguiram desarmar. Quando a bola sobrou para o zagueirão Demichelis despachar, ele deu mole para que o ex-cruzeirense Marcelo Moreno roubasse a bola, fizesse uma bela finta e batesse forte, sem chances de defesa para Romero.

A impressão geral é de que o gol não fez bem para o time boliviano, que se arriscou à frente, mas também assimilou o fato de que, sendo derrotados em pleno Monumental de Nuñez, os argentinos atacariam sem medo.

O gol de empate não tardou a acontecer apenas quatro minutos depois do primeiro da Bolívia. Fernando Gago fez o passe e Lavezzi, que tinha acabado de entrar, recebeu no meio da área, enganou a defesa adversária e chutou cruzado, para deixar tudo igual no placar.

A partir do empate, a Argentina reassumiu a postura de pressão do primeiro tempo, bem como a falta de preciosismo na hora da conclusão, muito disso por conta da boa atuação do goleiro Arias, que fez boa defesa aos 19, quando Pastore arriscou de longe e aos 23, com Clemente Rodríguez, que avançou e passou para Messi, que desperdiçou.

Quando a fase é ruim, de fato, nem Messi resolve. O camisa 10 teve as duas últimas boas oportunidades criadas pela seleção anfitriã na partida, mas desperdiçou ambas, com requintes de crueldade. Aos 29, foi Pastore quem deu uma de armador e serviu Messi, que chutou bisonhamente, quase para a linha lateral.

No minuto seguinte, o astro do Barcelona partiu em velocidade e driblou dois defensores bolivianos até aparecer na cara do gol, mas bater por cima das traves de Arias, que só acompanhou a saída da bola e o fim do confronto, mesmo que ainda se assustasse com a batida perigosa de Pastore aos 45.

FICHA TÉCNICA:ARGENTINA 1 X 1 BOLÍVIA
Local: Estadio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 11 de novembro de 2011 (Sexta-feira)
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Vera (Equador)
Cartões amarelos: Clemente Rodríguez (Argentina); Marcelo Moreno e Robles (Bolívia)
GOLS: Argentina - Lavezzi, aos 14 minutos do segundo tempo ; Bolívia - Marcelo Moreno, aos dez minutos do segundo tempo.
ARGENTINA: Sergio Romero; Zabaleta, Demichelis, Nicolás Burdisso e Clemente Rodríguez; Fernando Gago, Mascherano (Sosa) e Ricky Alvarez (Lavezzi); Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Javier Pastore
Técnico: Alejandro Sabella

BOLÍVIA: Carlos Arias; Cristian Vargas, Luis Méndez, Ronald Rivero e Luis Alberto Gutiérrez; Jaime Robles, Walter Flores, Edivaldo Rojas (Chávez), Rudy Cardozo e Pablo Escobar (Segovia); Marcelo Moreno (Augusto Andaveris)
Técnico: Gustavo Quinteros
ESPN

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