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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PIAUÍ DESTRÓI VEGETAÇÃO NOS CERRADOS, DIZ MINISTRA

O Piauí foi proporcionalmente o Estado que mais destruiu sua vegetação de Cerrado, de acordo com diagnóstico sobre o desmatamento divulgado  pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Entre 2009 e 2010, o Estado que mais desmatou o Cerrado foi o Maranhão, com 1.587 mil km² a menos de vegetação nativa no período. Dos 20 municípios campeões de desmatamento do Cerrado no período, sete são maranhenses. O Piauí aparece em seguida, com 979 km² de novos desmatamentos, e o Tocantins, com 970 km².


Veja o estudo completo                                                                                                                   Segundo o ministério, a agropecuária, o extrativismo de carvão vegetal e o crescimento urbano são as causas principais do desmatamento desse bioma. Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam ainda que o Piauí devastou de cerrado o equivalente a 1% de seu território e junto com o Maranhão derrubou mais de 2,3 mil hectares de mata nativa, o equivalente a 25 mil campos de futebol. Os dois municípios que mais desmataram em todo o País também são piauienses: Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí.

Caiu desmatamento no País 
O ritmo de desmatamento do Cerrado diminuiu entre 2009 e 2010, apesar da agropecuária, do extrativismo de carvão e do crescimento urbano, que continuaram causando a destruição do bioma.
Dados do Ministério apontam que o ritmo de desmatamento detectado entre 2009 e 2010 foi de 0,32 por cento do bioma ao ano. Um ano antes, de 2008 a 2009, a média era de 0,37 por cento.
"Houve uma redução na dinâmica do desmatamento do Cerrado," disse Izabella a jornalistas. "Embora alguns estados apresentem dados preocupantes de supressão de vegetação", afirmou a ministra.
  

No Distrito Federal e em Goiás, outro aspecto que causa preocupação com o Cerrado são as queimadas, comuns nessa época do ano em que a umidade do ar fica extremamente baixa. Neste ano, de acordo com a ministra, as queimadas foram responsáveis, por enquanto, pela destruição de 322,8 mil hectares, contra 1,678 milhão de hectares no ano passado.
  
De acordo com Izabella, os dados demonstram que a meta de redução do desmatamento do Cerrado em 40% até 2020 está sendo cumprida. Esse objetivo foi assumido dentro da proposta geral apresentada pelo Brasil à ONU de redução voluntária de emissão de gases do efeito estufa.
"Em termos médios, a meta está sendo cumprida. Nós estamos nos limites", afirmou a ministra.
O desmatamento é um dos principais fatores que contribuem para a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global.
Na Amazônia, a meta de redução do desmatamento é de 80 por cento.
                                                                                                                                                                  Reprodução
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira

Camada de ozônio
A ministra também anunciou a implantação de um programa de eliminação de gases HCFCs, usados em grandes refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, e na produção de espumas de poliuretano.
Esses gases são usados em substituição aos CFCs, apontados como grandes responsáveis pela destruição da camada de ozônio, mas, mesmo tendo um potencial menor de agressão à camada, os HCFCs contribuem para o aquecimento global.
O programa destinará 19,597 milhões de dólares a 386 indústrias nacionais para que troquem seu maquinário por equipamentos que utilizem outros gases. Os recursos são de um fundo internacional para a Implementação do Protocolo de Montreal, informou o ministério.
Informações: IG
  

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