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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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terça-feira, 5 de abril de 2011

HU: ENTIDADES MANIFESTAM-SE CONTRA TERCEIRIZAÇÃO

Engenhoca do Saber...
      Professores da Uespi retornam às atividades, mas programam-se para 4 manifestações para o mês de abril: condições de trabalho, melhoria nos laboratórios, concursos de professores e técnicos; mesmo com a proposta do governador, Wilson Martins os docentes sabem que a questões precisa de mais OXIGENAÇÃO: "CAMPANHA S.O.S UESPI" tem seqüencia. E, no plano de combate a terceirização temos manifesto pela abertura do Hospital Universitário.
       Entidades sindicais e estudantis vão realizar  quinta-feira (07) um ato público em defesa da abertura do Hospital da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e pela rejeição da Medida Provisória 520, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (EBSERH). O ato está marcado para 7 horas, em frente ao hospital universitário da UFPI.

      Muitas entidades estão envolvidas nesta manifestação, entre elas a Associação de Docentes da Ufpi (Adufpi), Sindicato dos Trabalhadores da Ufpi (Sintufpi), Diretório Central dos Estudantes (DCE/Ufpi), Sindicato dos Médicos, Conselho Estadual de Saúde, Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Piauí (Sindespi), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde e Previdência Social do Piauí (Sintsprevs), Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do estado do Piauí (Sinpro) e o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Piauí (Sindsol). 

      Para o presidente da Adufpi, professor Mário Ângelo, “a MP 520 foi uma estratégia do governo com o objetivo de legalizar a terceirização de trabalhadores nos hospitais universitários. Embora estatal e vinculada ao Mec (Ministério da Educação), a nova entidade terá personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Ela contém uma série de inconstitucionalidades e compromete a autonomia das universidades brasileiras e, por isso, precisa ser rejeitada pelo Congresso Nacional”.
Segundo os organizadores na manifestação, essa nova empresa tem por função prestar serviços aos hospitais federais, em especial aos universitários e à primeira vista, parece bom. “Mas, infelizmente, é uma tremenda armadilha. Na lógica do corte de gastos, seu objetivo é evitar os concursos públicos ao máximo, contratando o pessoal na lógica privada de agora em diante (pela CLT). Além disso, a instituição poderá fazer convênios e oferecer serviços pagos”, comentou Mário Ângelo.

      As entidades pretendem entregar um documento aos parlamentares que compõem a bancada piauiense na Câmara e no Senado. Os dirigentes querem, através desse documento, que os parlamentares se comprometam com as reivindicações do movimento: rejeitar a medida provisória 520 e defender a abertura imediata do hospital universitário da Ufpi, através da realização de concurso público em regime estatutário. 
O Hospital Universitário possui estrutura composta de 24 clínicas, 52 especialidades médicas com capacidade para fazer 23.440 consultas e 1.450 cirurgias por mês onde foram investidos desde 2005 até hoje R$ 63 milhões pelo Ministério da Saúde para construção das obras e compra de equipamentos que estão sem utilidade.

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