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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

CICO: "OPERAÇÃO FAKE" APREENDE SONEGADORES


      Por Rodrigo Antunes/Acesse
atuado na "\Op. Fake"
      A Comissão Investigadora do Crime Organizada (Cico) realizou na manhã desta quarta-feira (13), a "Operação Fake", a fim de cumprir cinco mandatos de prisão no Piauí e Maranhão. As investigações acontecem desde outubro de 2010 e foram executadas a pedido da Secretaria de Fazenda. Um homem já foi preso no município de Timon acusado de sonegação fiscal, falsificação de documentos e outros crimes. O bando agia cruzando dados de notas fiscais, falsificando documentos e simulando compras de produtos com nomes de outras empresas. Utilizavam da empresa Coarte (Cooperativa Mista dos Artesãos de Teresina). A elucidação do crime se deu de forma mais contundente quando a Fazenda questionou as notas fiscais e um dos acusados declarou terem sido queimadas em um acidente de carro.

      Segundo o delegado Bonfim Filho, o tal acidente foi investigado e as conclusões apontaram para uma simulação de incêndio, onde as notas teriam sido queimadas no porta malas do veículo. No relatório elaborado pela Sefaz, ao menos 470 notas fiscais estariam forjadas. Empresas, ditas contratantes da Coarte, foram chamadas para prestar esclarecimentos e negaram qualquer contrato com a mesma.
- Eles sonegavam impostos e encobriam uma falsa movimentação, que poderia ser uma venda. Em termos de notas fiscais até 2010 o rombo foi de R$ 4,5 milhões e pode haver mais dependendo do objeto das buscas; disse o delegado da Cico, Tiago Dias.
      A lista de mandados envolvia os nomes: Everardo Soares, Eugenia Lopes, GIldásia Barbosa Pereira, Fernando Ferreira Fontes de Moraes e Erdino Ferreira Fontes de Moraes, que já foi preso em Timon e trazido para a sede da CICO em Teresina. Computadores e documentos da empresa também foram apreendidos.
Delegado Tiago Dias da CICO
Segundo os policiais, algumas prefeituras e órgãos públicos podem estar envolvidos no esquema. Os desdobramentos das investigações irão investigar o suposto envolvimento no caso.
Empresa financiou campanha de Sétimo Waquim em 2006
      Segundo dados apurados na "Operação Fake", a empresa Coarte teria sido uma das principais financiadoras da campanha do então deputado Sétimo Waquim (PMDB-MA). A empresa teria doado R$ 35.000,00 para a campanha, segundo os dados do site da transparência.

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