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| "Cartão SUS" continua no engavetamento... |
O presidente da Fundação Municipal de Saúde-FMS, Pedro Leopodino, vem trabalhando em projeto de melhorar o atendimento pelo SUS em Teresina; difícil tarefa para equipe, já que a Saúde da capital é tida como referência e, a demanda de pacientes de outros estados para consultas e exames supera expectativas: cerca de R$ 19 milhões foram aplicados em atendimentos à pacientes oriundos do Maranhão. Acordo entre os dois estados, em abril em abril do ano passado, para repasse de recursos públicos pelo atendimento de pacientes não foi cumprindo pelos maranhenses. Outro impasse é a não ativação do "Cartão do SUS", que traz mais seguridade de atendimento e de repasse para a manutenção do sistema.
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| Disputa por atendimento do Parque Piau Em abril do ano passado, em uma reunião entre os Piauí e Maranhão, autoridades dos dois estados assinaram um termo onde acertavam em comum acordo que o Piauí atenderia aos pacientes de 34 municípios do Maranhão e este repassaria recursos públicos para a manutenção do sistema público de saúde. Um ano depois o acordo foi cancelado interrompendo assim, os serviços de saúde para a população maranhense. Segundo Pedro Leopodino a falta do repasse dos recursos foi o motivo para a suspensão dos atendimentos aos pacientes do Maranhão; esclarece ainda que o cancelamento não é uma questão de discriminação e sim de justiça. O presidente da FMS destaca que o SUS é um sistema universal, mas que atende de forma federativa, portanto cada estado recebe recursos para atender a sua população. O Piauí recebe determinada quantia para atendimento aos piauienses, o aumento desses atendimentos reflete em um aumento de gastos públicos. |
Hoje pela manhã percorremos Unidades de Saúde de Teresina - Hospital do Parque, Promorar, Posto São Camilo (Lourival) e Vila da Paz, e constatamos que o atendimento pelo sistema está complicado. Fila enormes, nas primeiras horas do dia - exames/consultas; disputa por espaço é rotineiro e a população se agride pelo mal atendimento. O estado do Piauí, só em 2009 teve um gasto de 19 milhões com pacientes do Maranhão. Mesmo esse valor caindo para 13 milhões no ano passado, Pedro Leopodino esclarece que o Piauí não tem condições de atender os pacientes oriundos do Maranhão. “O Piauí está pagando caro por esses atendimentos. O Maranhão fez acordo de repasse de recursos para manter os gastos e não está fazendo a restituição”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Saúde.
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