GOVERNO SE MOSTRA CONTRÁRIO À PEC 300

PEC em "ritmo de desfile!!!"

      A votação da PEC 300 pre-programada, durante período eleitoral, com prioridade vem sendo mantido no "sistema de manobra", tendo como principal desculpa o impacto na folha de pagamento - giraria em torno de R$ 43 bilhões em todo o Brasil. O mesmo tema é firmado pela negatividade no estado, pois o montante na folha da PM  dos atuais R$ 186 milhões sobe para R$ 400 milhões;  o secretário estadual de Administração, Evaldo Ciríaco,  diz que os governadores e secretários estaduais de Administração já vem se posicionado sobre o assunto desde agosto, em um documento (pouco divulgado) no que foi batizado de Carta de Maceió: “apresentamos um documento colocando a nossa preocupação com a aprovação da proposta. Encaminhamos o documento ao Senado e à Câmara Federal”, explica.  “O problema é que os Estados não têm de onde tirar esses
recursos e até teria condições formasse um mecanismo como quando criaram o fundo para financiar a educação e para a saúde”, opina.
      A PEC 300 aguarda ser aprovada em segunda votação na Câmara Federal, antes de ser levada para aprovação no Senado e sancionada pelo presidente. Em discussões realizadas antes das eleições, os deputados federais garantiram que colocariam a proposta em votação. No entanto, passadas as eleições, eles reviram a proposta e agora há resistências em se chegar a um acordo com os líderes para levar a proposta a plenário.

     MOBILIZAÇÃO NO PIAUÍ E BRASILIA 
      A tentativa governista de barrar a votação da PEC 300 já se depara com mobilização nacional dos policiais militares. no Piauí e em Brasília, a categoria  planeja realizar uma manifestação para pressionar deputados e senadores a aprovar a proposta. 
      De acordo com o vereador R.Silva (PP), que é um dos líderes do movimento no Piauí, os policiais militares querem cobrar dos parlamentares os compromissos assumidos no sentido de aprovar a proposta em segunda votação. “Estivemos reunidos nesta quarta-feira para traçar estratégias de mobilização”, adiantou. Segundo ele, ficou definido que na primeira quinzena de dezembro será realizada uma grande mobilização em Teresina, com a presença de deputados e senadores piauienses. “Além disso, definiremos ainda comissões para ir a Brasília em caravana, junto com outros Estados, para intensificar as cobranças”, completou.