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domingo, 22 de julho de 2012

SAÚDE: EPILEPSIA, MITOS E VERDADES

A pessoa engole a língua mesmo? Como agir diante de alguém convulsionando? A baba é contagiosa? Especialista tira estas e outras dúvidas, confira!
                                                                                                                                            Reprdoução
Por MADSON MORAES
Ela não é uma doença, mas, sim, um conjunto de doenças. Seu diagnóstico não é difícil, mas seus sinais costumam assustar as pessoas que presenciam. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a epilepsia é uma doença neurológica que afeta cerca de 2% da população mundial e cerca de 5% da população terá, ao menos, uma crise na vida.
No Brasil, ainda existe um grande número de pacientes sem controle adequado de crises tanto por parte dos profissionais da área da saúde como por desinformação das próprias pessoas.
Um dos seus sinais mais evidentes é a pessoa caindo ao chão, se contorcendo e "babando". Por isso, o preconceito cultural e ignorância sobre a doença resistem nas pessoas.
Na Idade Média, por exemplo, a doença era relacionada com a doença mental e tida como doença contagiante, o que persiste até hoje entre pessoas desinformadas. Associava-se com uma possível "possessão demoníaca" e, dessa forma, se tentava curar esse mal por meios de rituais religiosos. Acreditava-se, ainda, que aquela a saliva durante a convulsão podia transmitir a doença. Isso é um mito.
"A epilepsia não é uma doença contagiosa. O contato com a saliva do paciente de maneira alguma torna a outra pessoa epiléptica. No entanto, a saliva pode transmitir (mesmo que raramente) algumas doenças infecciosas. Por isso, não é recomendado o contato desnecessário com a saliva de um desconhecido sem mecanismos de proteção", explica o neurologista Leandro Teles.
VEJA AQUI: 7 MITOS E VERDADES SOBRE A EPILEPSIA
A doença não é contagiosa e pode surgir em qualquer idade. "É preciso estabelecer a causa exata das crises para estabelecer a melhor conduta. As causas vão desde doenças estruturais como neurocisticercose, derrames, tumores e sequela de acidentes até predisposição genética", explica. É preciso que a pessoa tenha mais de duas crises sem uma razão aparente para ser caracterizado um estado epilético.
O paciente com epilepsia pode levar uma vida normal? Claro, garante o médico. "Pacientes bem controlados podem e devem trabalhar, praticar esportes, casar, ter filhos etc. Até mesmo dirigir o paciente pode após 2 anos de controle e bom seguimento clínico", explica o neurologista.
O Sistema Único de Saúde (SUS) presta assistência e fornece medicamentos para tratamento aos portadores de doença neurológica como está previsto na Portaria GM/MS nº. 1.161, que instituiu a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica. Para a solicitação desses medicamentos, o paciente ou seu responsável deve efetuar cadastro em estabelecimentos de saúde vinculados às unidades públicas. 
Tempo de Mulher

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