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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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terça-feira, 17 de julho de 2012

EDUCAÇÃO: PROFESSORES REJETAM PROPOSTA

60 DIAS DE GREVE - CATEGORIA DECIDE EM ASSEMBLÉIA MANTER PARALISAÇÃO
O Governo Federal apresentou uma proposta as entidades do setor da educação que prevê a implantação de um novo plano de carreira e assegura reajuste salarial já pré-estabelecido ao longo dos próximos três anos, que podem chegar a 45% com um impacto financeiro de R$ 3,9 bilhões escalonados 40% em julho de 2013, 30% em maio de 2014 e 30% em março de 2015. As entidades do serviço público federal em greve estão organizando várias atividades no próximo dia 18 para que o governo atenda as reivindicações dos funcionários.

“Na assembléia se constatou um clima de insatisfação com a proposta apresentada pelo governo que foi reprovada e avaliamos ser necessário intensificar a mobilização para que haja avanço nas negociações na reunião do dia 23 próximo com o governo. Até lá a greve continua” disse o presidente da Adufpi Mário Ângelo.
A paralisação dos professores, que completa nesta terça-feira 60 dias, atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica, dos 38 existentes.

Segundo o presidente da Adufpi “A proposta privilegia (chegaria a 45% em três anos, a partir de julho/ 2013) os docentes que estão no topo da carreira (Titular) que representa apenas 7% dos docentes nas universidades federais, o que prejudica a maioria dos profissionais da ativa e quase a integralidade dos aposentados”.
Além disso, ocorrerá uma estagnação e até perda salarial, a tabela apresentada pelo governo somente seria alcançada em março de 2015. Portanto, é preciso considerar a inflação ocorrida/projetada no período de julho de 2010 a março de 2015. Tomando como referência o ICV medido pelo Dieese e uma projeção inflacionária com base na média dos últimos 30 meses, a desvalorização salarial entre julho de 2010 e março de 2015 é de 35,55%. Para algumas classes, haverá redução de mais de 8% do valor real da remuneração, como é o caso do professor adjunto 4/DIV4, mestre, em regime de Dedicação Exclusiva, e do professor associado 1/DV1, doutor. Explica Mário Ângelo.
O sindicato nacional defende a unificação das carreiras do Magistério Superior e da Educação Básica, Técnica e Tecnológica em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis, a partir do piso salarial de R$ 2.329,35 (que é o salário mínimo do Dieese) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e a incorporação da gratificação ao vencimento básico.

 “Em relação à composição salarial, Tomando por referência o professor titular com doutorado, a remuneração passaria a ser composta por apenas 38% de Vencimento Básico e todo o restante pela gratificação Retribuição por Titulação. Assim, a parcela estrutural do salário – efetivo patrimônio do professor – fica reduzida a pouco mais de um terço, enquanto os outros dois terços ficam relegados a uma gratificação em valores nominais, expostos a perdas futuras, inclusive em relação à aposentadoria”. Protesta Mário Ângelo

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