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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

AVENIDA BRASIL - 100º CAPÍTULO, SUSPENSE

AUTOR "FAZ SUSPENSE E SEGURA TELESPECTADOR NA POLTRONA"
 RIO DE JANEIRO - “Avenida Brasil” chega ao capítulo de número 100 cercada de mistérios. O autor João Emanuel Carneiro, mais uma vez, abusa do suspense para segurar o telespectador em frente à telinha.
No capítulo desta quinta-feira (19), Carminha (Adriana Esteves) finalmente vai descobrir que Nina (Débora Falabella) é sua ex-enteada.

No entanto, a grande questão do folhetim continuará sem resposta. Qual é a verdadeira ligação entre Carminha (Adriana Esteves) e Mãe Lucinda (Vera Holtz)? Será que a velhinha do lixão é um lobo em pele de cordeiro e a esposa de Tufão (Murilo Benício) uma grande vítima?
Até agora não sabemos nada mais do que nos foi dito no primeiro capítulo. Na primeira fase, a menina Mel Maia conquistou o país na pela da órfã Rita e fez todo mundo odiar sua madrasta Carminha (Adriana Esteves).
 Na segunda fase, o talento de Adriana fez o público se render a sua megera. Mesmo sabendo que devemos odiar Carminha, a gente sente pena, ri e se pega torcendo pela vilã em determinados momentos. 
Já Débora Falabella sofre com sua falta de carisma para defender a vingança cega de Rita. Ainda assim, todos nós estamos do seu lado por tudo que Rita passou no começo. Bendito seja o flashback!
Bem dirigida, com diálogos incríveis e elenco enxuto, todo mundo brilhou em um determinado momento até aqui. Dizer que Adriana é o grande nome da novela é chover no molhado. 
Marcello Novaes ganhou a oportunidade de mostrar uma outra vertente de seu trabalho como ator. Juliano Cazarré, novamente, roubou a cena com um personagem coadjuvante. E o carisma de Isis Valverde fez a periguete mau-caráter Suelen cair no gosto das crianças e, aos poucos, começa a se transformar em uma mocinha. 
Mas nem só de acertos vive a novela das 21h da Globo. O núcleo de Cadinho (Alexandre Borges) é cansativo, apesar de engraçado. Isso para não comentar o fato de ele manter duas famílias em segredo em plena Zona Sul do Rio de Janeiro.
Já a fixação de Leleco (Marcos Caruso) em saber se Tessália (Débora Nascimento) o trai parou de render há muito tempo.
Carneiro se repete ao fazer um personagem gay se casar com uma periguete para esconder sua opção sexual. A história de Roni (Daniel Rocha) cada dia mais se aproxima do drama de Orlandinho em “A Favorita”, outro grande sucesso do escritor.
Tais deslizes não tiram o mérito da produção. Com a audiência em ascensão, o autor ainda tem muitas cartas na manga para manter a história eletrizante até outubro, quando deve ser exibido seu último capítulo.
Ainda é cedo para dizer que “Avenida Brasil” é a melhor novela da última década ou se ela vai entrar no rol das melhores de todos os tempos.
Mas uma coisa é certa: João Emanuel Carneiro é o melhor autor da nova geração. E suas tramas andam colocando produções recentes de seus companheiros, com mais tempo de casa e estrada, no chinelo.
FAMOSIDADES

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