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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

VIGILÂNCIA SANITÁRIA SÓ MOBILIZA-SE NA QUESTÃO COMERCIAL

      Linguiça calabresa, extrato de tomate, utensílios desgastados nas padarias, farinha de milho, farinha de mandioca, biscoitos, arroz em embalagens e queijos estão entre os principais produtos apreendidos nesses últimos dois meses pela Vigilância Sanitária do Município em estabelecimentos comerciais de Teresina. Esses alimentos estavam fora dos padrões estabelecidos pelas instituições sanitárias para o consumo.
produto não inspecionado 
      A Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (Gevisa), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), informa que durante este período, duas interdições foram realizadas em espaços de produção de salgados em panificadoras, que imediatamente obedeceram às exigências dos fiscais sanitários e conseguiram retomar a produção. Das 90 notificações efetivadas no último mês, 44 são do setor de alimentos, principalmente por falta de higiene no ambiente e proteção inadequada ou inexistente à saúde do trabalhador. Segundo o gerente da Gevisa, Feliciano Paiva, a fiscalização sanitária é rigorosa e qualquer desvio de conduta por parte dos dirigentes desses estabelecimentos resulta na interdição e até no fechamento do local. “A nossa missão é proteger a saúde do cidadão e os alimentos que consome têm que estar dentro das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e por isso precisam estar devidamente inspecionados pelos fiscais sanitários”, adverte.
      Somente no mês de setembro, 1.331 inspeções foram realizadas, com 11 multas e 94 notificações, 49 das quais na área de alimentos. A fiscal sanitária Jeanyne Seba, da Gevisa, revela que nesse mesmo período, 125 inspeções foram realizadas nos abatedouros de Teresina. “Foram liberadas mais de cinco mil carcaças de bovinos, mas 1.500 peças foram condenadas e descartadas para comercialização e consumo porque estavam totalmente comprometidas”, frisa. Ainda em relação a abatedouros, quase 54 mil frangos foram inspecionados no mês passado e 313 foram descartados. “A fiscalização se estende para os ovinos, caprinos e suínos estando sempre atenta para a comercialização clandestina desses produtos e a população pode colaborar adquirindo somente as carnes que estejam com o selo de inspeção sanitária”, acentua Jeanyne Seba.
     Além de mercearias, mercadinhos, supermercados, lanchonetes e padarias, a fiscalização inspeciona os hospitais, clínicas, consultórios médicos e estabelecimentos farmacêuticos. “Nas farmácias, a preocupação é com a validade dos medicamentos, que muitas vezes também são apreendidos fora desses ambientes, o que não é permitido”, diz a fiscal.

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