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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TRABALHO INFANTIL É COMBATIDO EM PROGRAMAS SOCIAIS

      O dia das crianças está chegando e a Prefeitura de Teresina comemora as ações voltadas para o combate ao trabalho infantil e a inclusão das crianças em situação de risco em programas socioassistenciais. No Piauí, Teresina é a cidade que mais obteve êxito no afastamento das crianças de situação de trabalho. Cerca de 4.500 crianças e adolescentes estão protegidos de situações de risco nas unidades de assistência social mantidas pela Prefeitura.
incentivo a arte é utilizada pela PMT
      São ao todo dez Núcleos de Atendimento Intergeracional (NAIs), nove jornadas ampliadas, a Casa de Metara, um Projeto de Atendimento Intergeracional (PAI) – voltado para as crianças cujos pais trabalham em olarias – e o Projeto Cidadania, que tem como público os filhos dos catadores do aterro sanitário. Além disso, a Prefeitura de Teresina, através da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (SEMTCAS) mantém convênios com organizações não governamentais como a Casa de Zabelê, Escolas Aberta, Fundação Cabrini,este último voltado especificamente para as crianças da Vila Irmã Dulce, entre outros. Esses espaços recebem e desenvolvem atividades esportivas, lúdicas, artísticas e culturais que visam envolver e desenvolver talentos e valores positivos. O trabalho realizado, segundo a secretária Graça Amorim, é feito em dois níveis, o de proteção, com ações preventivas e o de superação dos casos existentes. Graça Amorim acrescenta que atualmente o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é trabalhado na área de proteção social básica dos territórios dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), com ações de prevenção, com jornadas sócio-educativas e de convivência, com concessão de bolsa-família, atividades sócio-culturais, esportivas e pedagógicas. Além de realizar o atendimento de 80 crianças do sexo masculino, retiradas do trabalho infantil com concessão de bolsa no projeto Escola Aberta.
      No âmbito da Proteção Social Especial, os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) atuam com a identificação da situação de trabalho infantil e fazem o encaminhamento à rede de proteção do município. “Atualmente possuímos dois CREAS, quatro unidades de atendimento (Casa de Metara, Casa de Zabelê, Escola Aberta e Liberdade Assistida), um abrigo protetivo de adolescentes do sexo masculino, além da articulação com as demais unidades da rede socioassistencial e de outras políticas públicas“, enumera Graça Amorim; à medida que os agentes de proteção social de rua identificam as situações de trabalho infantil, procuram inserir essas crianças e adolescentes nos programas de combate ao trabalho infantil. “Mas muitas vezes o processo é lento já que eles resistem em aderir aos critérios e condicionalidades exigidos para a inserção na nossa rede”, completa a secretária.
      No São Joaquim, 104 crianças deixaram as olarias
      O Projeto de Atenção Intergeracional (PAI) é uma das principais estratégias de ação para envolver as crianças em atividades lúdicas e mantê-las afastadas do trabalho infantil. Situado no bairro São Joaquim, o PAI é voltado especificamente para o público que trabalha nas olarias da zona Norte da cidade. Ao todo são 104 crianças, de 7 a 15 anos de idade atendidas em atividades preventivas. A proposta é atender intergeracionalmente as crianças com perfil do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), que visa erradicar as formas de trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos, garantindo que elas freqüentem a escola e atividades sócio educativas. Todas as famílias recebem o auxílio do bolsa-família.
Fonte: PMT

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