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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

A MORTE DO FUTEBOL NÃO SENSIBILIZA OS EGOCÊNTRICOS???

        Jotta Rocha*
         Mesmo com as dificuldades cravadas no percurso, a história do futebol piauiense apresenta magníficos momentos, em passado não distante como anos 60/70; valorização do atleta na corrida dos 80 com choque nos tremores de 90. Enfim, faço esse artigo em apoio a caminhada direcionada ao salvamento, literalmente, da arte do futebol empreitada pelos guerreiros amantes da competição coletivamente, no respeito e dedicação como bem profetisa o grande Dídimo de Castro - sabemos que toda ação, tem reação.
         Busco pelos feitos, tão propagados, dos atuais gestores do futebol. O arquivo está às escuras e/ou estou míope? lembro-me, em uma das últimas visitas ao Albertão, o saudoso Alberto Silva - seria homenageado -  em conversa rápida comigo e o companheiro Zé Fortes (UBE): "é, um projeto que não vai se concluir" referindo-se à poluição apregoada aos arredores do estádio e, da decadente forma administrativa do futebol. Hoje, vendo o material do Dídimo, deparo-me (em arquivo) com um alerta publicado em fevereiro de 1990, JM,  pelo mestre Carlos Said, em homenagem ao mês de falecimento de Coló: "um dos maiores ídolos do futebol piauiense. Pertencia ao Caiçara e foi o maior jogador da equipe naquele brilhante vice-campeonato de 1963, em 3 partidas decisivas contra o Ríver."; Coló, morreu jovem aos 43 anos, mas vários outros artistas da bola como Zé Preguinho, Ditoso, Paulo da Banana, Cabo Dulce, Escurinho, Napoleão sentiram o stress do não reconhecimento profissional. 2010, os campomaiorenses detém o título de campeão estadual, mas lembram-se do brilhante goleiro Coló? a cidade nem estádio possui - de fato, de direito sim (ficção).
espaço vazio demonstra falta de ação
         A dramaturgia nos deixa catalogado: a unica capital sem verdadeiramente possuir estádio de futebol, nas exigências do Código do Torcedor. ABNT, Crea, Corpo de Bombeiros e outros órgão já levaram  interdição à principal praça de esporte do estado, Albertão - Fundesp, gestora, com prestação de contas rejeitada pelo TCE (outra com observação). Mas na habilidade de administrador, lançam promoções revolucionárias, anunciam aplicação de "catracas eletrônicas", sortificado "placar eletrônico", além dos acentos dentro das Normas Técnicas (milhões aplicados fantasiando a realidade). Mas, contrapartida falta  também, as promoções de eventos: os campeonatos, as ações da Federação de Futebol do Piauí... Mas, não é apenas o futebol que vem sendo depenado, vê a situação do Verdão - lindíssimo no passado, hoje entregue ao areal e traças. O Lindolfo Monteiro, transformado em rodoviária rural; será predestinação? é para calar?
        Creio que não. No final de 80 pra 90, pelo "Correio do Piauí", corri em busca de ex-jogadores, familiares de falecidos, pessoas ligadas ao futebol. Pensa! encontrar Salvador, Manuelzinho (Riviera), Sima, Derivaldo, Panzilão entre outros, - não desistir da caçada, determinação da chefia... têm material no livro do companheiro Severino Filho, com autorização. Temos que buscar o diagnóstico certo e medicar esse vil, voltar a ter estádios em condições (Albertão padronizado, LM, drenado e liberado, para os amantes do volêi, basquete trabalharmos o Verdão) e, os clubes direcionarem-se  na ótica de somar patrimônios, não deixa-lós ao bel-prazer do mais "vivo" ganha mais.
*jornalista 1619 DRT-Pi, escritor 179 UBE-Pi

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