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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Eleição EUA: DEBATE ACIRRADO OBAMA x ROMNEY

ESTRATÉGIA DE ATAQUE: "DIVIDIR REGIÃO - 'BONS E MAUS'
Boca Raton (EUA), 22 out (EFE).- A campanha para a reeleição do presidente dos EUA, Barack Obama, criticou nesta segunda-feira a estratégia do candidato republicano, Mitt Romney, para a América Latina e disse que o que ele busca é voltar a dividir a região em 'bons e maus'.

Um governo hipotético de Romney traria de volta 'as políticas fracassadas' do mandato de George W. Bush, disse hoje à Agência Efe Dan Restrepo, principal assessor de Obama para a América Latina entre 2009 e 2012 e agora assessor de sua campanha de reeleição.

Restrepo lamentou que o que descreveu como visão alterada de Romney enfoque demais na Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), já que em sua opinião o agrupamento inclui a países que 'estão desgastados a esta altura'.
'É infeliz', disse.
Obama e Romney participarão hoje na Universidade de Lynn, em Boca Raton (Flórida), de seu terceiro e último debate, que se concentrará exclusivamente em temas de política externa e que reúne ambos os candidatos empatados nas enquetes.
A agenda do debate de 90 minutos moderado pelo veterano jornalista da rede de televisão 'CBS' Bob Schieffer, que decidiu os temas a tratar, não faz nenhuma menção explícita à América Latina.
Restrepo qualificou de 'infeliz' que a região não apareça formalmente no programa desta noite e defendeu Obama em relação aos que o acusam de ter ignorado a América Latina.
'Para o presidente a região foi importante', insistiu Restrepo, que lembrou que Obama viajou cinco vezes à América Latina, mais que nenhum outro presidente americano durante seu primeiro mandato.
Afirmou, além disso, que com o atual inquilino da Casa Branca se estreitaram laços com países-chave como o México, Brasil, Colômbia e Chile e se iniciaram os acordos de livre-comércio com a Colômbia e Panamá.
Restrepo prevê que o Irã e a Síria darão o tom de boa parte do debate desta noite.
Em relação à Líbia e ao ataque o mês passado ao consulado dos EUA em Benghazi que tirou a vida de quatro americanos, incluindo o embaixador no país, Chris Stevens, a posição da Casa Branca seguirá sendo a que 'é preciso levar à Justiça' os responsáveis.
Uma pesquisa publicada neste fim de semana pelo 'The Wall Street Journal' mostra que, a apenas duas semanas das eleições, os dois candidatos estão empatados com 47% de apoio cada um entre prováveis eleitores.
'Acho que há certa frustração que Obama compartilha porque a economia não se recuperou tão rápido quanto queríamos', reconheceu hoje Restrepo.
O assessor de Obama acrescentou, em todo caso, que a situação está melhorando e os eleitores percebem: 'Essa é a razão pela qual o presidente vai ter êxito' em 6 de novembro, dia das eleições presidenciais no país, apostou o assessor da campanha democrata.
O debate de hoje será dividido em seis partes: o papel dos EUA no mundo; a guerra no Afeganistão; Israel e o Irã; as mudanças no Oriente Médio e a nova face do terrorismo; a ascensão da China e o mundo do futuro.
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