Generalizada a falta de segurança no Piauí; as filas nos postos de vendas de créditos SETUT chamam atenção de marginais que arquitetam e atuam: invadindo os estabelecimentos - proprietários encontram no cancelamento da parceria a solução. O proprietário da Drogaval, quadra 86 Dirceu Arcoverde I, rompeu seu contrato com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina - SETUT depois que foi ameaçado de morte dentro de sua própria casa.
Maria do Socorro, esposa do proprietário, conta que os bandidos pularam o muro da residência e esperaram o seu esposo levantar às seis da manhã quando o humilharam e o ameaçaram de morte exigindo dinheiro. “O que ganhamos com a venda dos créditos não compensa o que passamos agora e as humilhações que sofremos dos próprios estudantes. Eles esculhambam, agridem e por isso tudo resolvemos deixar de vender estes créditos” conta Socorro.
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| Posto no Dirceu I |
Elizangela Melo, da Drogaria Melo, quadra 06, próximo ao Teatro João Paulo II, suspendeu a venda dos créditos também pela questão da insegurança. “As filas de estudantes chamam atenção dos bandidos e eles pensam que temos muito dinheiro, por isso resolvemos suspender a comercialização” diz Elizangela.
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| Posto Renascednça II |
Dos três pontos de venda de créditos na região sudeste apenas um no Renascença II continua atendendo. “Estamos avaliando porque é uma coisa que se torna perigosa. Se fosse compensador tinha posto em toda esquina, mas não compensa. Fazemos mais por uma questão de prestação de serviço os estudantes e à comunidade” diz Doriete de Oliveira, proprietária.
A assessoria do SETUT informou que não compete a ela garantir a segurança destes pontos de venda dos créditos, informou também que o proprietário da Drogaval irá continuar a venda dos créditos.
Fonte: Cidadeverde
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