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| "Túlio, no fisson"... Denilson na promessa futurista |
Fundado em 15-11-2004 o Barras só ficou fora da final de um Campeonato Piauiense em 2009; em 2007 o clube ficou conhecido nacionalmente ao chegar ao octogonal final da Série C do Campeonato Brasileiro, conquistando torcedores por todo o Piauí e além fronteiras do Estado, numa competição que começou com 68 times ficando o Barras na 7ª colocação ao final do campeonato.
Em 2008 foi Campeão Piauiense pela primeira vez, após ser vice em 2006 e 2007, fato repetido em 2010.
REPASSE
Ainda em 2010 (15-12-2010) a Câmara Municipal de Barras aprovou por unanimidade o repasse da Prefeitura Municipal de Barras (principal patrocinadora do clube), de R$ 1 milhão para ser investido no esporte em 2011, valor muito criticado pelos filhos da cidade de Barras, 45 mil habitantes, localizada a 120 quilômetros ao norte de Teresina, por acharem uma quantia exorbitante, enquanto a mesma seção da Câmara Municipal aprovou o repasse de apenas R$ 77 mil para ser investido em todo o ano na saúde pública.
Na verdade, quase nada tem sido feito na cidade de Barras pelo esporte amador. E muito pouco pelo futebol profissional para que tão exorbitante quantia de R$ 1 milhão fosse aprovada pela Câmara Muncipal para ser gasta em 2011.
POBREZA FRANCISCANA
O presidente do Barras, Paulo Afonso Silva, disse semana passada a imprensa que o prefeito Francisco Marques (presidente de honra do Barras), repassa mensalmente R$ 45 mil para as despesas do clube. O Barras Futebol Club mantém no seu plantel apenas 15 jogadores com salários que variam de R$ 500,00 a R$ 2.000,00. Um pobreza “franciscana” tomou conta do time: apenas um jogo de camisas e calções (tem um outro herdado do Campeonato Piauiense de 2010 e sendo usado em 2011 mesmo com o patrocinador antigo); coletes para treino na maioria estragados já que são usados desde o mês de Janeiro. Os jogadores ajudam ainda o time a pagar suas próprias hospedagens em um hotel da cidade: cada atleta tirando do seu salário a quantia de R$ 150,00. Não entende-se portanto como um clube com uma história embora tenra, mas tão gloriosa, possa viver um momento financeiro tão constrangedor. Outro fato constrangedor para a comissão técnica e jogadores é o ônibus que os conduz aos jogos, um veículo velho e que por vezes os atletas tiveram que empurrar após constantes “pregos”, sendo que a diretoria diz nada poder fazer já que é o prefeito que aluga o ônibus e cede para o time. Até mesmo local para treino está sendo difícil, pois o campo do Estádio Juca Fortes virou um lamaçal com tanta chuva que tem caido na cidade de Barras e a drenágem que custou ano passado R$ 150 mil não tem funcionado a contento! Para muitos, o presidente Paulo Afonso Silva e o diretor de futebol Robert Brown Carcará já não têm mais o que falar para a imprensa e torcedores, pois contar a verdade afasta o único patrocinador: a Prefeitura Municipal de Barras.
Fonte:Tribunadebarras

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