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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

GREVE BANCÁRIOS: MOVIMENTO INTENSIFICADO E FENABAN EM SILÊNCIO


                                                                                  Reprodução

Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir desta semana, a greve deflagrada na última terça-feira, dia 27. 'Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados', diz o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Hoje, dia 3, o comando nacional se reúne, em São Paulo, para avaliar os rumos do movimento.

A categoria reclama do 'silêncio' da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa 0,56% de aumento real.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse percentual representa, destacam, 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Diálogo
'Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender às reivindicações dos funcionários', diz Carlos Cordeiro. 'Apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse.'
De acordo com a Contraf-CUT, o movimento paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. A entidade espera que amanhã os bancários de Roraima também suspendam as atividades. Na sexta-feira, dia 30, foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço da representação sindical.
'O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar até 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria. É preciso mudar essa realidade e tirar o país dessa vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do planeta', ressalto o presidente da Contraf-CUT.
Fonte: Estadão

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