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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CASO FERNANDA: 4 PRISÕES PRENVENTIVAS

SOLICITAÇÕES DE PRISÕES PREVENTIVAS: CHAMAM À ATENÇÃO DA COMUNIDADE
                                                                                           Reprodução

A Justiça piauiense determinou a prisão preventiva de dois vigilantes, um auxiliar de pedreiro, que não tiveram os nomes revelados, e do vigia Domingos Pereira, de 55 anos. Todos eles estiveram na obra do prédio do TRT, segundo a polícia, onde a estudante foi encontrada morta no último dia 25 de agosto, mas alegam não terem visto o suposto criminoso ou criminosos. O pedido foi feito pelo delegado Paulo Nogueira, da CICO, presidente do inquérito, ao juiz Antônio Noleto, da primeira vara do Júri de Teresina, depois da segunda reconstituição no local do crime. Pelas evidências apuradas não tinha como os acusados não ouvirem o barulho dos gritos ou da queda da vítima de sobre o terraço do edifício.
Para o juiz e a polícia, os acusados sabem muito mais do que disseram em depoimentos até agora, mas a perícia foi precisa após a última reconstituição em que usaram um cenário e um boneco com a altura e peso de Fernanda Lages.
A polícia cumpriu os mandados de prisão no final da tarde desta quarta-feira (12) e os acusados prestarão novo depoimento durante toda a madrugada. Segundo a polícia, o resultado do DNA do material enviado à Paraíba deverá está chegando na próxima semana para que sejam apontados mais envolvidos.
Revoltados, os familiares do vigia Domingos Pereira não se conformam com a prisão dele porque acham que a justiça só funciona para os pobres. Em seu depoimento, o vigia teria dito não ter identificado direito quem estava entrando na obra porque tinha problema de visão. Não soube, sequer, distinguir se era homem ou mulher. "Se fosse alguém da obra eu diria, mas não era. Não vi ninguém além de uma mão fechando a porta. Não estou escondendo ninguém", disse Domingos Pereira.

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