SESQUICENTENÁRIO COM FERIADÃO CALOROSO AO TERESINENSE

Jotta Rocha, Teresina não troco jamais.

 Jotta Rocha- 15/08/10  -   Imprescindível para a existência da vida - dos 2,5% de água doce existentes no mundo - a cidade projetada na "Chapada do Corisco", a ser capital, Teresina é serpenteada por dois canais pluviométricos que acalentam os descantos nos desvarios d'alma. Sei o 16 de agosto chega com calor a pino, o brilho do feriadão iluminará, certamente, os feitos e desfeitos aos  municípes; como vi na obra "Teresina -Post Card", de Paulo Machado (1980): a cidade só se torna possível quando vivida, desnudada nas intimidades dos seus becos, botecos, esquinas, praças e personagens. Nos anos 80, também, publiquei uma Crônica (Jornal Correio do Piauí), em que fazia comparativo entre amantes fiéis e os casuísticos que não perdem oportunidade em se deslocar a outras praças na tese do lazer: disse e repito, fico com as "coroas  de Teresina".

Na corrida do dia-a-dia  o frescou é revivescente...

      Nas últimas décadas tivemos progressos, criou-se novas opções e aprimorou-se alguns pontos tradicionais aos banhistas mais humildes; as coroas dos Poty e Parnaíba estão ainda desgastadas, mas a natureza trabalha, vê o espaço da Curva São Paulo, questionada mas, talhada - os filhos devem aprimorar a engenharia e arquitetura divina e buscar lapidar os rudes pontos camuflados "As Caras de Teresina". O cais do Parnaíba, desgasto pelas barbas do "Velho Monge", mas as piabas do Poty - no encontro das águas - deixa de escanteio pratos de fora... Primorosamente, temos espaços à pratica do lazer e preservação ambiental, como guardiões do Parnaíba e Poty; a navegabilidade é morosa página político/administrativo do Estado. É Teresina, 158 anos, irão festejar a realidade ou dizendo usar moralidade lhe manter ainda menina presa à ordens sem o livre arbítrio de viver moça d'aqui pra frente?