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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Transporte Público: VEREADORES APROVAM LICITAÇÃO

RODOVIÁRIOS CAPITAL TEMEM DEMISSÃO EM MASSA - Novo Sistema com apoio do legislativo Mirim da capital
Material pelo G1-Teresina/PI
A altercação sobre a possibilidade de que, após a licitação, ocorra uma demissão em massa de trabalhadores das empresas que atualmente operam o serviço, questão inclusive superada pela previsão de que motoristas e cobradores serão absorvidos pelos futuros vencedores da licitação, ofuscou o fato principal: o novo sistema de transporte coletivo desenhado pela Prefeitura de Teresina.

Para entender mais o assunto e descobrir se o Plano apresentado é capaz de solucionar os problemas de mobilidade enfrentados pela cidade, a reportagem do Capital Teresina verificou os pontos principais que serão alterados após a licitação. Pode-se perceber que o desenvolvimento da capital passa pelo Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana de Teresina.

Obras de Mobilidade urbana

Para receber recursos federais destinados à mobilidade urbana, os municípios devem estar cumprindo a Lei 12.587/12 – Lei da Mobilidade Urbana. Teresina ainda não está. Sem a licitação de Transportes Coletivos, o município fica impedido de obter recursos do Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
Teresina já tem previsto R$ 104 milhões de reais em orçamento para mobilidade através do PAC Mobilidade Grandes Cidades. Além desse valor, outros R$ 64 milhões são esperados pelo CPAC. Estes recursos, somados ao  financiamento e outros recursos federais, serão suficientes para a construção de 8 terminais de integração, três estações de transbordo, uma ponte na avenida Gil Martins que, segundo os técnicos da Prefeitura, criará um corredor de tráfego alternativo à própria Frei Serafim.
“Tentar adiar a licitação é atrasar o desenvolvimento de Teresina em todos os sentidos, tanto urbanístico como econômico”, disse o vereador Edson Melo
Com o recurso, a prefeitura prevê a duplicação da avenida Rio Poti e a implantação de corredores exclusivos e semi-exclusivos para o transporte coletivo.
Sobre o assunto, Pang Yen, superintende municipal de transporte e trânsito, afirma que PMT “alcançou soluções inteligentes que realmente trazem efeitos e soluções efetivas ao trânsito de Teresina com base em estudo científico”.

Mobilidade e desenvolvimento

Um outro benefício alcançado através do novo sistema de transporte coletivo é o preenchimento de áreas urbanas vazias pela ausência de um fluxo de pessoas necessário para trazer investimentos privados e crescimento imobiliário. “A ponte da avenida Gil Martins por exemplo. Toda aquela área é vazia, sem ocupação, com a criação do corredor de tráfego que interligará aquela região, vai crescer. É a deixa para novos centros comerciais, residenciais, escolas...” Disse Ricardo Freitas, diretor de transporte público.
A expectativa da PMT é que o redesenho do fluxo de pessoas pelas chamadas linhas inteligentes, levem também o desenvolvimento a diversas regiões. “São as pessoas que movimentam a cidade. Se o fluxo é livre, contínuo ocorre a irrigação de novas áreas”. Complementou Ricardo.

O exemplo de Curitiba

O que está sendo previsto pela Prefeitura ocorreu em outras cidades do Brasil como Curitiba. A capital do Paraná planejou utilizar a mobilidade como fator indutor do desenvolvimento. Houve um ordenamento onde os imóveis próximos ao corredor seriam obrigados a ter uma altura mínima,  condizente com a facilidade de transporte, de modo que ao longo dos anos transformou as áreas adjacentes aos corredores de tráfego em regiões economicamente mais ativas. O mesmo pode ocorrer com Teresina.

Transporte mais eficiente

Segundo o superintendente de transporte de Teresina, Pang Yen, um benefício imediato do novo sistema é o ganho de tempo que os usurários do transporte público alcançarão. Pang deu como exemplo alguém que mora na Vila Irmã Dulce onde, no modelo atual, demora quase uma hora para chegar ao centro da cidade. No novo sistema, tronco-alimentando, um morador da Irmã Dulce economizaria 20 minutos no percurso, quer duraria cerca de 30 minutos, bem menos que os 50 (média atual).
Para Pang isso é qualidade de vida: "Uma das maiores reclamações dos usuários é o tempo de espera. No redesenho do sistema há um ganho significativo de tempo. Os ônibus demoram menos, o usuário ganha tempo. Isso é mais qualidade de vida", finaliza.


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