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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NATÁLIA ACREDITA QUE PADASTRO SEJA RESPONSÁVEL NA MORTO DE JOAQUIM

MÃE DE MENINO (3 anos) ENCONTRADO MORTO VOLTA DEPOR
Natália, novo depoimento, mas se afasta da imprensa
Natália Ponte, mãe de Joaquim - menino de três anos encontrado morto em um rio no dia 10 de novembro -, voltou a ser ouvida pela Polícia Civil, menos de um dia após deixar a cadeia. Na tarde desta quinta-feira, 12, ela compareceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto (SP), onde prestou depoimento por mais de três horas. Ela confirmou ao delegado que acredita que o padrasto do garoto, Guilherme Longo, seja responsável pelo crime.
Novamente ela não quis falar com a imprensa. Seu advogado, Cássio Alberto Ferreira, diz que sua cliente é a pessoa mais interessada em esclarecer rapidamente a morte do filho e, apesar de não informar o que foi dito à polícia, afirmou que ela manteve o que já vinha falando, acreditando que o companheiro possa ter matado o menino.

A psicóloga de 29 anos deixou a cadeia após obter um habeas-corpus do Tribunal de Justiça de São Paulo. O TJ considerou que ela está colaborando com as investigações, além de ter um filho de quatro meses que necessita de seus cuidados. Após ser solta no final da tarde desta quarta-feira, 11, Natália foi levada para a casa de parentes em local não revelado por medida de segurança. Ela estava presa desde o dia 10 de novembro, quando o corpo da criança foi encontrado.
Guilherme foi preso na mesma data, mas, com base no recurso que colocou a psicóloga na rua, ele também pode ganhar a liberdade. Essa tese é defendida por seu advogado, Antônio Carlos de Oliveira, que encaminhou ao Tribunal de Justiça de São Paulo solicitação para que estenda a Guilherme o benefício concedido à Natália. O pedido foi protocolado na tarde desta quarta, após a Justiça negar um agravo regimental com a mesma finalidade. Para o defensor, a fundamentação para soltar Natália foi genérica. "Então os mesmos motivos também servem para o meu cliente", argumenta.
Investigação. Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desapareceu de sua casa em Ribeirão Preto no dia 5 de novembro e seu corpo foi localizado no Rio Pardo, em Barretos, cinco dias depois. A Polícia Civil trabalhava com a hipótese de que a criança, que fazia tratamento contra diabetes, tivesse sido morta com uma dose excessiva de insulina.
Uma embalagem com 30 unidades do medicamento desapareceu, mas Guilherme Longo alega que injetou a substância nele mesmo durante uma crise de abstinência de cocaína. Nesta quinta, 12, a polícia ouviu o depoimento de um homem que diz ter sido agredido pelo padrasto de Joaquim. Guilherme já havia sido definido como agressivo por sua própria irmã em depoimento na semana passada.
O ESTADÃO

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