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| Divulgação/CBF |
Quem estiver no Estádio Mané Garrincha neste sábado pode ver a última atuação da seleção brasileira em solo nacional até o esperado dia da estreia da Copa do Mundo de 2014, em 12 de junho, em São Paulo. Depois do duelo com a Austrália, em Brasília, outros cinco amistosos serão disputados em 2013.
Três deles já estão marcados para o exterior e outros dois também devem ocorrer fora do país. Não há garantia de que os torcedores locais poderão acompanhar a seleção em casa no ano que vem antes do Mundial.
Portanto, da Austrália em diante o time de Felipão não irá se preparar perto dos seus fãs, onde se sai melhor. Neste ano, o desempenho da seleção em casa foi quase três vezes melhor do que nas partidas em gramados estrangeiros. Foram seis vitórias e dois empates em oito jogos no Brasil - 83,3% de aproveitamento - contra uma vitória, dois empates e duas derrotas no exterior - 33% de aproveitamento.
"Pode ser a torcida que está mais perto da gente ou a gente que está mais perto da família também", diz sobre a diferença de comportamento do time o lateral esquerdo Marcelo.
O zagueiro e capitão Thiago Silva lembrou que cinco das seis vitórias conquistas no Brasil pela seleção vieram sob efeito da atmosfera criada na Copa das Confederações, quando o hino nacional foi cantado à capela por torcedores e jogadores antes das partidas.
Assista à análise de Paulo Calçade
"Quando a gente joga fora é sempre muito complicado. Aquela pressão toda contra, às vezes a gente perde um pouco a concentração, se estressa um pouco mais. Coisa que na Copa das Confederações não aconteceu, muito pelo contrário. Desde o primeiro até o último minuto a gente sempre foi muito bem incentivado. Isso faz com que a gente mantenha a confiança lá em cima e consiga fazer as coisas mais perto da perfeição", disse o defensor do Paris Saint-Germain.
Os privilegiados presentes no Estádio Mané Garrincha, que não serão tantos quanto a ocasião poderia merecer, não verão uma seleção completa. Uma série de infelicidades afetou a equipe de Scolari. O lateral direito Daniel Alves e os atacantes Fred e Hulk foram cortados logo no início da semana de treinos em Brasília por lesão.
Na última quinta, Oscar deixou treino com entorse no tornozelo direito e virou dúvida. Até Neymar assustou, sendo atendido por médicos da seleção ao sentir dores no pé direito depois de se machucar em uma ‘roda de bobinho', nessa sexta. Mas não passou de um susto, e o atacantes do Barcelona estará em campo.
O veterano Maicon, de volta à seleção depois de um período em baixa em Internazionale e Manchester City, assume a lateral-direita. Na frente, Bernard fica com a vaga de Hulk, e Jô substitui Fred como centroavante. Caso Oscar não jogue, Ramires joga mais adiante no meio-campo com Paulinho, e Luiz Gustavo protege a defesa. Reserva na derrota para a Suiça, em agosto, o goleiro Júlio César retoma a vaga de Jefferson.
A Austrália, assim como o Brasil já classificada para a Copa de 2014, também tem problemas. O principal deles é a ausência de Tim Cahill, estrela do time, ex-jogador do Everton e atualmente no New York Red Bulls.
Depois de enfrentar os australianos, a seleção brasileira pega Portugal, desfalcado de Cristiano Ronaldo, terça-feira que vem, em Boston. Em outubro, a equipe verde-amarela viaja à Ásia para enfrentar provavelmente a Coreia do Sul, dia 11, na Coreia e Zâmbia, dia 15, na China. Os outros amistosos, marcados para novembro, não têm adversários definidos.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X AUSTRÁLIA
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 7 de setembro de 2013 (sábado)
Horário: 16h15 (de Brasília)
Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai)
Assistentes: Milciades Saldivar e Juan Zorrilla (ambos do Paraguai)
BRASIL: Júlio César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires (Oscar); Bernard, Neymar e Jô
Técnico: Luiz Felipe Scolari
AUSTRÁLIA: Mark Schwarzer, Lucas Neill, Mark Milligan, Sasa Ognenovski, Luke Wilkshire; Mark Bresciano, Matt Mckay, Tommy Oar e Brett Holman; Robbie Kruse e Archie Thompson
Técnico: Holger Osieck
ESPN.Com
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