A presidenta Dilma Rousseff assim interpreta o decreto assinado nesta quinta-feira (7/11/13), Dia do Radialista, que autoriza a mudança das 1.772 rádios que operam em "amplitude modulada".
"Precisamos dar condições para a sobrevivência, e mais do que sobrevivência, para o crescimento, a expansão dessas milhares de rádios que informam e alegram os brasileiros país afora", disse na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
A perda de audiência, as interferências no sinal de transmissão e a impossibilidade de sintonizar uma AM em aparelhos celulares e outros modernos dispositivos móveis de comunicação levaram os radiodifusores a reivindicarem a migração.
O Ministério das Comunicações concorda que há um "gradual desinteresse na continuidade da prestação do serviço de AM", sejam locais, regionais ou nacionais.
As emissoras terão o prazo de um ano para solicitar a frequência FM e poderão continuar operando nas duas faixas por um período de cinco anos.
Para a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), o decreto representa uma "vitória sem precedentes".
Pelo Acessepiauí
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