"VIVER NA GRANDEZA DECAÍDA"

      Jotta Rocha - Artigo: Homem: "Ser Desejoso, ou seja se tens mais queres"; mesmo com os avanços tecnológicos, intelectuais, mas o homem apresenta, ainda, pouca importância ao bem moral. Vê o sistema político brasileiro - há muitos pedindo reformas; mesmo com o ajuste do judiciário: o político impelido pela lei de ficar no poder encontra "brechas" de atuar (coloca esposa/esposo, filho, irmão enfim, participa do processo eleitoral). O número de prefeitos cassados no Piauí é preocupante; quando se apresenta os "ditos" ficha-limpa o benefício aos "seus" é de um Continuismo horripilante.
    Reformas social, tributária, política, agrária e outras sempre em último plano, mas a mais urgente: "reforma moral", no momento nem pensar... Segurança e Judiciário muito a desejar. Fico feliz em receber relatório de trabalhos importantes como o apresentado pela Cico - combatendo o crime organizado - mas a tristeza chega logo ao vê a lei, arrastando-se, favorecer  gama considerada de risco. Ontem, 26/12/10 - 19:30h, ao parar para a leitura reflexiva (ato rotineiro, na filosofia espírita que acompanho), pego livro "O Céu e o Inferno - A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", Allan Kardec (Parte II, cap. VI - criminosos arrependidos), chega-me o caso de Jacques Latour (assassino, condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça de Foix, e executado em setembro de 1864), ao lê e refletir no comparativo com o momento atual, chego ao pensamento: ainda estamos no "Viver na Grandeza Decaída", reproduzo um pequeno trecho:
     "Mas a justiça dos homens é difícil de entender. Por uma falta, às vezes leve, é um homem fechado numa prisão, que é sempre um lugar de perdição e perversão. Dela sai completamente corrompido pelos maus conselhos e pelos maus exemplos que lá encontra. Se por acaso sua índole é suficientemente boa e forte para resistir aos maus exemplos, ao sair da prisão fecham-se-lhe todas as portas, todos lhe negam auxílio, todas as pessoas de bem o repelem. Que lhe resta? O desprezo e a miséria o compele a tudo. E, então, ele mesmo despreza seu semelhante, odeia-o e perde toda a noção de bem e de mal, pois vê-se desprezado quando tinha decidido tornar-se um homem honrado. Para obter o necessário, rouba, às vezes mata." E acaba tudo... um histórico que não é diferente do momento atual; a violência predomina entre os homens - o materialismo fala mais alto - nesse período natalino o número de corpos que adentraram no IML, em Teresina, é assustador; os indultos esperado por muitos "pequenos" infratores (presos provisórios) não  chegam; justificativa fica no enorme número de processos, mas para os "literalmente" dentro do direito sempre é ativado... assim como no"nosso futebol"
        Deus, dai-nos força e conhecimento moral caminhando ao espiritual.