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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Taça Guanabara: MENGO VENCE CLÁSSICO - 4 x 2 VASCO

ENGENHÃO, RAFINHA BRILHA NO CLÁSSICO DA 4ª RODADA
                                                                    Reprodução/Ag. Estado
RIO - Ele é baixinho, franzino. Parece que um sopro é capaz de derrubá-lo. Mas quem caiu nesta quinta foi o Vasco, diante da velocidade e da vontade do pequenino Rafinha, destaque da vitória do Flamengo por 4 a 2 sobre o rival, no Engenhão. Mas não foi apenas o jovem atacante, de 19 anos, que brilhou no triunfo rubro-negro, pela quarta rodada do Campeonato Carioca. "Muitos falaram que eu não iria conseguir por causa do meu tamanho. Hoje (quinta) eu derrubei um gigante. E vou tentar derrubar um gigante de cada vez", disse Rafinha, num misto de desabafo e vibração, já do banco, depois de deixar o campo com cãibras.


O esquema ofensivo armado pelo técnico Dorival Júnior teve ótima atuação. Havia a possibilidade de o treinador desarmar o trio de ataque e sacar Rafinha em favor de mais um volante. Mas Dorival resolveu arriscar, e petiscou. O ligeiro atacante contou com ótimos desempenhos de Ibson e Elias, no meio de campo, e o oportunismo dos outros homens de frente, Hernane e Nixon, e coroou sua noite com uma linda arrancada do campo de defesa que transformou no quarto gol da vitória.
O Vasco, diga-se, não tem do que se envergonhar. Muitos jogadores continuaram a mostrar que vivem bom momento, como o meia-atacante Bernardo. Responsável pelas melhores tramas vascaínas, com direito a mais uma assistência. No geral, a equipe cruzmaltina demonstrou fibra e garra, e não desistiu do jogo nem quando ficou em desvantagem de três gols, já na metade do segundo tempo.
O Flamengo chegou aos 10 pontos e assumiu a liderança do Grupo B, dois pontos à frente do Fluminense. Na chave A, o Vasco estacionou nos nove pontos e perdeu os 100% de aproveitamento que detinha.
O JOGO
Vascaínos e flamenguistas jogavam sem muitas preocupações defensivas e buscavam o gol a todo momento. Aos 24 minutos, Ibson lançou Rafinha. Na dividida com o goleiro Alessandro, a bola sobrou limpa para Hernane fazer seu quarto gol no ano.
Pouco depois, novo contragolpe rápido rubro-negro. Elias partiu do meio de campo, serviu Rafinha e apareceu na frente para receber. Seu cruzamento encontrou Nixon livre na pequena área, para escorar de peito e ampliar. O Vasco, porém, respondeu três minutos depois. Bernardo cobrou falta na medida e Pedro Ken testou firme para diminuir e recolocar os cruzmaltinos na partida.
No intervalo, Dorival sacou Nixon e reforçou o meio com Cleber Santana. A emenda saiu melhor do que o soneto. O meia, em outra linda jogada de Rafinha, acertou um tiro no ângulo de Alessandro, aos 4 minutos.
Mas os vascaínos não se encolheram. Foram para cima e tiveram chances seguidas de diminuir com Bernardo e Tenório, que entrou aos 13 minutos para fazer sua estreia no ano. Com o gol do rival amadurecendo, Rafinha pegou uma bola na intermediária defensiva e disparou por mais de 50 metros, intocável, até parar nas redes de Alessandro, aos 19.
Novamente os cruzmaltinos foram ao ataque, e diminuíram em outra bomba de Dakson, na gaveta: 4 a 2. Depois, Eder Luís parou em Felipe, assim como André Ribeiro, que acertou a trave nos acréscimos.
VASCO 2 X 4 FLAMENGO
VASCO - Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendel; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley (Dakson) e Bernardo; Eder Luís e Leonardo (Carlos Tenório). Técnico - Gaúcho.
FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Renato Santos, González e João Paulo; Cáceres, Ibson (Renato) e Elias; Rafinha (Thomás), Nixon (Cleber Santana) e Hernane. Técnico - Dorival Júnior.
GOLS - Hernane, aos 24, Rafinha, aos 31, e Pedro Ken, aos 34 minutos do primeiro tempo. Cleber Santana, aos 4, Rafinha, aos 19, e Dakson, aos 27 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães.
CARTÃO AMARELO - Eder Luís, Jhon Cley (Vasco). Elias, Hernane, Leonardo Moura, Thomás (Flamengo).
RENDA - R$ 403.545,00.
PÚBLICO - 12.423 pagantes (15.669 presentes).
LOCAL - Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio.
O ESTADÃO

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