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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

DENUNCIA: ADUTORA ABANDONADA E POPULAÇÃO SEM ÁGUA

R$ 3 MILHÕES: DINHEIRO PÚBLICO ENTREGUE AO DESCASO
Defesa Civil não cumpre seu legado, população fica saem água
Uma adutora com quase 100 quilômetros de extensão foi construída com o objetivo de abastecer com água a Região de Cima, região que compreende desde o Assentamento Novo Horizonte, passando pela Serra Queixo, Serra Nova, Cancela, Cacimba, Lagoinha dos Coringas, Novo Horizonte, Cachoeira, Gameleira, Nascimento, Pé do Morro e outras comunidades menores localizadas na cidade de São Raimundo Nonato, a 536km de Teresina; no entanto, o que seria a solução para os problemas com a seca, tornou-se um pesadelo. A obra pertence ao governo do Estado do Piauí através da Defesa Civil, e nunca foi concluída. As comunidades que antes só recebiam água através de 'carros-pipa', hoje não dispõem mais do benefício.


escassez de água, sem ação pública

DINHEIRO PÚBLICO DESPERDIÇADO 
Segundo o presidente da Associação do Assentamento Novo Horizonte, João Aparecido, acredita-se que a obra custou cerca de R$3 milhões, apesar de nenhuma placa ter sido colocada no local. “Veio com o objetivo de ajudar mil famílias, foi muito dinheiro investido, a primeira inauguração era para ter acontecido dia 27 de agosto, só funcionou uns dois dias, depois parou”, disse.

Segundo João Aparecido, isso se deve porque o governo do estado, nem a prefeitura municipal, querem assumir a obra, já que foi feita com material de péssima qualidade, parte dos canos estão expostos e podem acontecer rompimentos a qualquer momento, caixas d’água frágeis, muitas delas, já apresentam problemas mesmo antes de serem inauguradas.
Essa já é a terceira obra nessas condições, a primeira teria sido feita no governo Mão Santa, a segunda no governo Wellington Dias, ambas por falta de manutenção e qualidade na obra, foram desativadas. A terceira segue no mesmo caminho.

POPULAÇÃO ENTREGUE AO DESCASO
“É possível ver que é um projeto mal feito, gostaria de pedir que as autoridades responsáveis possam assumir, nós não queremos água de graça, vamos pagar, mas queremos um serviço de qualidade”, conclui o presidente da associação.

Os moradores da região estão enfrentando sérias dificuldades sem om acesso à água, que atrapalha qualquer tipo de atividade rural, a situação piorou quando os carros pipas deixaram de fazer distribuição. Um vídeo mostra o presidente da associação explicando a situação dos moradores das comunidades.

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