Depois da rejeição por dois terços da população no plebiscito de domingo (11) o estado do Pará vai continuar como está, ou seja, unido territorialmente. O povo foi as urnas decidir se aceitaria ou não a criação de dois novos estados, Tapajós e Carajás.
“Os que defendem a divisão do Piauí devem repensar seu ponto de vista porque a grande maioria da população do estado é contra a divisão”, declarou o deputado dizendo ainda que acredita que até no Congresso Nacional o projeto vai perder força. “O resultado acaba apagando a chama no estado e acaba influenciando o Congresso Nacional porque o projeto já tramita há 16 anos por lá e depois dessa ele vai se sentir pressionado a não autorizar”, completou.
O deputado federal, Júlio César, (PSD), favorável à divisão, afirma que o resultado não influencia em outro por se tratar de regiões diferentes, realidades diferentes e resultados diferentes. "O Pará decidiu por não separar porque o Estado do Carajás ao ser criado ficaria com 80% da riqueza do estado e ninguém quer perder isso tudo do que tem, aqui no Piauí a gente não quer dividir e sim multiplicar as riquezas", ressalta.
Disse ainda que o apoio político também faz diferença, "no Pará a maioria dos políticos eram contra, aqui é equlibrado, tem muita gente a favor, até o governador é a favor", afirma.
O também deputado estadual Edson Ferreira (PSD), que é a favor da criação do Estado do Gurguéia, acredita que o resultado não influenciará o Piauí. “O Gurguéia só será emancipado com aprovação de toda a população do estado e é uma coisa boa para todo mundo, vem para somar rendas e oportunidades”, argumenta.
Edson Ferreira disse ainda que no Piauí a campanha é diferente do que aconteceu no estado do Norte. “Lá no final acabou sendo uma campanha separatista, de ataques pessoais e que colocaram o sul contra o norte e aqui a gente não quer fazer isto, porque não temos chance nenhuma”, ressalta.
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