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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Política Internacional: RELATÓRIO AFIRMA 1.429 PESSOAS ATINGIDAS POR ARMAS QUIMICAS

ENTRE 426 CRIANÇAS NA PERIFERIA DE DAMASCO
                                                                                         Divulgação
Washington, 30 ago (EFE).- O governo americano divulgou nesta sexta-feira um relatório de inteligência que afirma que 1.429 pessoas, entre elas pelo menos 426 crianças, morreram no ataque com armas químicas de 21 de agosto na periferia de Damasco e atribui a autoria da ação ao regime sírio.
'Afirmamos com alta confiança que o governo sírio realizou o ataque com armas químicas contra elementos da oposição nos subúrbios de Damasco em 21 de agosto', afirma o relatório divulgado hoje pela Casa Branca.
A Síria apresentou, no meio de semana[28/08] ao Conselho de Segurança da ONU 'provas' que supostamente vinculam os opositores ao ataque químico que ocorreu há uma semana nos arredores de Damasco e que causou a morte de centenas de pessoas.
'Entregamos para as Nações Unidas todas as provas e documentos que mostram que foi a oposição, não o Estado, que utilizou armas químicas', disse o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faiçal Miqdad.
O vice-ministro explicou que o regime sírio entregou ontem as supostas evidências do ataque e disse o governo nunca usaria armas químicas contra seu povo 'caso as tivessem'.
Uma missão da ONU se encontra atualmente na Síria para investigar os casos de supostos ataques químicos, pelos quais o regime e a oposição se acusam mutuamente. A equipe das Nações Unidas deverá ficar até sábado no país.
Os inspetores visitaram hoje os subúrbios de Zamalka e Yobar, na periferia da capital, para reunir depoimentos e provas do ataque, que foi denunciado pelos opositores e coincidiu com uma ofensiva das forças governamentais contra os rebeldes.
A equipe da ONU, que esteve na segunda-feira na cidade de Al Muadamiya e foi alvejada por franco-atiradores, teve que adiar para hoje sua nova visita à periferia da capital. A inspeção de ontem foi adiada por razões de segurança.
O governo sírio negou em reiteradas ocasiões o uso de armas químicas contra a população, mas os Estados Unidos e outros países aliados estão convencidos da responsabilidade de Damasco no ataque e ameaçam lançar uma intervenção militar.
O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, desafiou ontem esses países a demonstrarem que seu exército utilizou armas químicas contra os civis e disse que o regime se defenderá de um eventual ataque 'com todos os meios disponíveis'.
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