RIVENGO: MITO SEM PÚBLICO E POUCA CRIATIVIDADE

      Jotta Rocha - "O Tempo não Pára" - diz o poeta, no esporte não se investe; meninote no bairro Cidade Nova, via disputa de carros em busca de espaço para estacionar até depois da Igreja de São Francisco - Av. Barão de Castelo Branco - nas noites de 4ª e tardes de domingo.

Pouca ação em campo comprova falta de atenção ao real futebol

      Não havia, na época mão de marketeiro não. Hoje, clássico "Rei", com apoio de rodada dupla, não registra 700 pagantes; River com R$ 13 milhões disponíveis (na "transparência" apresenta pouco mais de R$ 10 milhões), o Flamengo segue luta pela diretoria. O essencial: cadê as peças de artes? O lado tricolor a maquiagem de contenção justifica a falta de investimento para o elenco - o trabalho mesclado com os talentos locais está sustentando o "experiente" campeão Oliveira Canindé pela falta de ação na peleja diante do arqui rival; jogo truncado do inicio ao apito final: falta de ritmo, entrosamento, iniciativa. Ou seja, mesmo com todo amor o torcedor riverino esperava mais, não apenas um gol após o primeiro apagar das luzes.
      Ala rubro-negra, na patologia herdada vive até mesmo a falta de identidade -  agremiação que jogou ontem não é reconhecida como EC Flamengo pelo interventor José Teles. Então quem atuou? Fazenda FC, Ilusão EC? torcedor, mesmo minuto pagou ingresso, judicialmente tem o direito de conhecer o produto que está desfrutando - propaganda enganosa é crime.