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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Libertadores: SÃO PAULO GOLEADO, 4 x 1

ATLÉTICO, NA MAESTRIA DE RONALDINHO GAÚCHO, LEVA TRICOLOR A 'FÉRIAS FORÇADAS'

Invicto há mais de um ano no Estádio Independência, o Atlético-MG atropelou o time paulista nesta quarta-feira. Mesmo com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1, na semana passada, no Morumbi, o Atlético-MG foi com tudo para cima do tricolor e impôs o seu ritmo desde o primeiro minuto, sob as ordens sempre do maestro Ronaldinho Gaúcho.

O craque fez de tudo um pouco nesta noite. Abusou da experiência para cavar falta, deu passe de calcanhar e comandou as principais ações da equipe alvinegra. Bernard, Jô e Diego Tardelli completavam o quarteto que ficou no 4 a 1 e deve ir longe nesta Libertadores.

Nas quartas de final, os atleticanos aguardam o vencedor do confronto entre Palmeiras e Tijuana, marcado para a próxima terça-feira. Os times não passaram de empate em 0 a 0 no duelo de ida.
Em sua última participação no torneio sul-americano, em 2000, a equipe que contava na época com Gilberto Silva – substituto de Leonardo Silva, lesionado, nesta quarta – esbarrou justamente na fase de quartas, sendo eliminada pelo Corinthians.
O time mineiro já volta a campo no domingo, em clássico com o Cruzeiro na decisão do título mineiro. O São Paulo entra em ‘férias forçadas’ e para por 18 dias antes da estreia no Campeonato Brasileiro, diante da Ponte Preta.
EMOÇÃO ATLETICANA


A cada gol nesta quarta-feira, no estádio Independência, o presidente Alexandre Kalil levantava da cadeira em seu camarote e comemorava com a torcida. Foram quatro vezes contra o São Paulo. Mas poderiam ter sido muito mais, até mesmo o dobro, segundo ele.
“Eles escaparam de tomar oito. Porque quatro era para ser apenas no primeiro tempo”, afirmou.
De volta à Libertadores depois de 13 anos, o Atlético-MG já igualou a campanha de sua última participação. Em 2000, o time também atingiu as quartas de final da competição, mas parou no Corinthians. Kalil aposta que a equipe pode conseguir brigar pelo título dessa vez e rebateu aqueles que sugeriram que o clube não tem tradição no torneio sul-americano.
“Tradição, eu quero escutar amanhã. Acho que nem vou trabalhar, vou ficar por conta da televisão, tentando pegar os canais de Rio e São Paulo”, provocou.
“Nós queremos só saborear porque quem fala muito dá bom dia a cavalo. Uma característica que é do presidente é ficar quietinho, esperando, esperando, esperando e acontece isso que todo mundo viu”, completou.
O dirigente foi um dos que teve o nome mais cantado nesta quarta, antes da goleada de 4 a 1 que deixa o time alvinegro no aguardo do vencedor de Palmeiras e Tijuana-MEX na próxima terça-feira. No primeiro jogo, as equipes empataram em 0 a 0.
O JOGO
Ronaldinho avisou que o clima era de final e não esperou nem um minuto para mostrar isso. Logo nos primeiros segundos de jogo, o craque recebeu ‘chutão’ da defesa, dominou e passou de calcanhar para o meio da área. Diego Tardelli recebeu e tocou para trás. Jô finalizou por cima.
Na jogada seguinte, o meia-atacante conduziu a bola, ‘pediu’ a falta e recebeu o tranco por trás. Ele acertou o travessão na cobrança. Foi o suficiente para transformar o caldeirão do Independência numa pressão ensurdecedora.
O primeiro ataque do São Paulo veio apenas aos 4 minutos, em subida de Paulo Miranda. O lateral avançou pelo lado e entrou sozinho na grande área. Ao invés de cruzar, tentou o corte, mas escorregou e viu a bola ser empurrada para a linha de fundo.
Passado o abafa inicial do Atlético-MG, a partida teve uma queda em seu ritmo, com Ronaldinho destoando dos demais e seguindo com o seu show. Depois de ‘caneta’ em Thiago Carleto e lençol em Douglas, o jogador sofreu falta perigosa com 15 minutos. Rever despediçou a chance de anotar depois de bate e rebate.
A equipe tricolor se segurou o quanto pôde. Aos 17, não teve como. Bernard foi parcialmente desarmado por Rafael Tolói na meia-lua. A bola sobrou para Jô. O centroavante pegou a sobra e chutou colocado para fazer 1 a 0 e aumentar ainda mais a vantagem do Galo.
O São Paulo resolveu, enfim, sair para o jogo com o placar em desvantagem. Primeiro, em cruzamento para Paulo Henrique Ganso, e depois em arrancada pelo meio de Douglas, que preferiu continuar sozinho e adiantou demais.
O primeiro cartão amarelo da decisão veio aos 30 minutos, em entrada forte de Denílson em Leandro Donizete. Na batida, Ronaldinho alçou na área e Jô quase desviou para o gol. Rogério Ceni evitou o segundo alvinegro.
Aos 35, em passagem de Leandro Donizete, ele teve de contar com a sorte. O volante cruzou para que Diego Tardelli apenas triscasse com a cabeça rente à trave.
O Atlético-MG não parava. Em velocidade sempre alucinante, o time chegou mais uma vez com Bernard e viu o chute do baixinho ser salvo em cima da linha. Ficou barato para o São Paulo no primeiro tempo.
A equipe do Morumbi veio para o segundo tempo pensando em fazer os dois gols para levar a disputa para os pênaltis. Antes da bola voltar a rolar, Ney Franco colocou o estreante Silvinho no lugar de Paulo Miranda, com a esperança de ver o time tricolor mais ofensivo.
Mas logo aos cinco minutos, Jô teve a chance de fazer segundo, porém, a bola explodiu no travessão após belo chute de fora da área. 
Depois de o São Paulo perder algumas chances, o Atlético ainda teve outra cobrança de falta com Ronaldinho, que foi para fora. Mas a equipe mineira “finalmente” conseguiu fazer o segundo, de novo com ele, Jô.
O camisa 9 recebeu passe de Leandro Donizete e, dentro da área, ficou calmo para chutar por baixo das pernas de Rogério Ceni. Depois de levar o segundo, o São Paulo sentiu o gol e começou a errar.
Logo na sequência da saída de bola, Réver deu um chutão para frente, Toloi foi recuar de cabçe para Rogério, mas o passe saiu curto. Diego Tardelli mostrou oportunismo, foi mais rápido que o goleiro do São Paulo e tocou por cima de Ceni, fazendo belo gol. Depois disso, a equipe paulista praticamente jogou a toalha, com a eliminação sendo uma questão de tempo.
Contagiado pelos gritos de “olé” da torcida, o Atlético não diminuiu o ritmo. Resultado: mais um gol, o quarto, e de novo de Jô, o terceiro do centroavante. Ronaldinho se livrou da marcação e tocou no meio da área, onde estava o camisa 9, que chutou rasteiro. Rogério até tentou chegar, mas a bola foi morrer no fundo da rede, pela quarta vez.
Em clima de festa, o time alvinegro começou a administrar a vantagem e deu mais espaço ao São Paulo. Aos 30 minutos, Carleto chutou cruzado de fora da área, com muita gente na frente, o goleiro Victor espalmou, e Luis Fabiano fez o de honra. O atacante até foi buscar a bola na rede, mas sem tempo de mais nada.
Foi só os minutos passarem, e o Atlético-MG ouviu o apito final do árbitro para se garantir nas quartas de final da Libertadores.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 4 X 1 SÃO PAULO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 8 de maio de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silveira (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Gabriel Popovits (URU)Cartões amarelos: Leandro Donizete, Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG); Denilson, Jadson e Maicon (São Paulo)Cartões vermelhos: Rosinei (Atlético-MG); Carleto (São Paulo)Gols: ATLÉTICO-MG: Jô, aos 18 do primeiro, aos 17 e aos 24 minutos do segundo tempo; Diego Tardelli, aos 19 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Luis Fabiano, aos 30 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué), Ronaldinho e Tardelli (Rosinei); Bernard (Luan) e Jô
Técnico: Cuca
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Silvinho), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Wellington, Denilson (Ademilson), Jadson (Maicon) e Ganso; Douglas e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco
Via ESPN.Com

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