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sábado, 3 de março de 2012

SERRA SEGUE PROJETO POLÍTICO - DISPUTAR PRESIDÊNCIA 2014

"GOVERNO NÃO DESLANCHOU , RUMO DA ADMINISTRAÇÃO É INCERTO" - diz Serra
Ainda com o foco nas questões nacionais, o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou ontem que o governo da presidente Dilma Rousseff ainda não 'deslanchou' e avaliou que o rumo da atual administração federal é incerto. Ao se apresentar como pré-candidato à Prefeitura na quarta-feira, Serra afirmou que o sonho de disputar a Presidência da República em 2014 está 'adormecido', mas deu demonstrações de que não abandonou o projeto político.


Em entrevista na madrugada de ontem ao Jornal da Noite, da TV Bandeirantes, Serra admitiu que em uma campanha municipal o eleitor quer discutir problemas municipais, mas ponderou que, caso o quadro nacional seja abordado na disputa municipal, estará pronto para discuti-lo.
'Em uma campanha, como a da cidade de São Paulo, o eleitor quer discutir os problemas da cidade', lembrou. 'Agora, toda vez que o quadro nacional tiver de entrar, eu vou estar presente informando', justificou.
O ex-governador de São Paulo avaliou que o atual governo federal tem uma tendência de considerar todos os temas prioritários, o que prejudica a sua atuação. Ele observou ainda que faltam mais investimentos na infraestrutura nacional, o que expõe uma fragilidade do País.
'Há uma tendência de se considerar tudo prioritário, quando tudo é prioritário, nada é prioritário', criticou.
Desindustrialização. Serra alertou também quanto ao processo de desindustrialização da economia nacional, o que, segundo ele, tem feito com que o Brasil perca competitividade no mercado internacional.
'Nós estamos perdendo competitividade na indústria e passando a importar coisas que já produzíamos aqui', afirmou. Ele reconheceu, contudo, que a economia nacional caminha bem, mas em virtude, sobretudo, da alta nos preços das commodities no mercado mundial.
O pré-candidato do PSDB voltou a garantir que, caso seja eleito, cumprirá o mandato de prefeito de São Paulo até o fim e antecipou que, em sua campanha eleitoral, pretende organizar as suas propostas em formato setorial.
Serra afirmou ainda que deve ficar para abril ou maio a definição do nome do vice na aliança capitaneada pelo PSDB. 'Tem de ser um vice que acrescente votos e que tenha boa qualidade', observou.
Estados Unidos do Brasil. Ao comentar o risco da crise europeia chegar à economia nacional, Serra cometeu uma gafe.
O pré-candidato do PSDB referiu-se ao Brasil como 'Estados Unidos do Brasil', tendo sido corrigido em seguida pelo jornalista Boris Casoy, entrevistador do jornal.
'Não, o Brasil chama República Federativa do Brasil.' O ex-governador de São Paulo primeiro questionou se o nome havia mudado. Depois, reconheceu o equívoco. 'Que é parecido', respondeu.

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