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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL-FFP

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SERVIÇO SOCIAL: AÇÃO DO CONSELHO É SEGUIDO EM TODO PAÍS

DECISÃO POLÊMICA: CRESS RETIRA SÍMBOLOS RELIGIOSOS DO SEU ESPAÇO 
Em junho deste ano, a Presidente do Conselho Regional de Serviço Social do Piauí - CRESS, Maria José do Nascimento, tomou uma decisão polêmica: determinou a retirada de todos os símbolos religiosos da sede da entidade.
Mazé Nascimento

Na época, a presidente do Conselho disse que a iniciativa não tinha intenção de afrontar crenças religiosas, mas que a medida se fazia necessária em virtude de o Estado brasileiro ter abraçado o princípio da laicidade. Mazé Nascimento acrescentou ainda que sua decisão era respaldada na Consituição Federal.
Agora, o exemplo do Piauí foi estendido para todos os Conselhos Regionais do Brasil. Durante o 40º Encontro Nacional do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), realizado em Brasília, foi deliberado que aquele órgão de classe elaborará uma resolução vetando a utilização de qualquer símbolo religioso nos espaços físicos do CFESS e dos Conselhos Regionais. Outra deliberação do Encontro Nacional prevê a produção de um manifesto em defesa do Estado Laico. 
Segundo Mazé Nascimento, a iniciativa do CRESS Piauí foi aplaudida e festejada pelos outros Conselhos Regionais de Serviço Social. "Fomos instadas a fazer o relato de nossa iniciativa para todos os participantes do Encontro Nacional do CFESS. Isso só reforça nossa convicção de que tomamos uma decisão acertada quando determinamos a retirada dos símbolos religiosos do espaço físico de nosso Conselho." explica a presidente do CRESS.
As deliberações do Encontro Nacional de Assistentes Sociais agradaram muito às entidades do movimento social que lutam na Justiça para garantir a retirada de símbolos religiosos de órgãos públicos. Tramita na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda uma Ação Civil Pública patrocinada pelo Ministério Público, depois de uma representação de entidades como o Grupo Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas. Com a Ação, o Ministério Público espera conseguir a determinação judicial para que as imagens religiosas hoje existentes em repartições públicas sejam retiradas. 

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