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Sistema nos moldes de um consórcio |
O sistema funcionaria nos moldes de um consórcio, com grupos de mais de 1.000 pessoas que seriam contempladas de acordo com um ranking pré-estabelecido pelos mesmos integrantes. O valor financiado sem juros pode chegar a R$ 500 mil. Para a viabilidade deste projeto, será necessário regulamentar a operação de um fundo, chamado de Rotativo Solidário da Habitação (FRSH), que seria gerido por organizações do 3º setor e funcionaria para captar recursos (dinheiro) de empresas e governo para gerar as cartas de crédito isentas de juros.
“Pleiteamos uma equiparação da Lei Rouanet [política de incentivos fiscais que possibilita as empresas aplicarem uma parte do imposto de renda devido em ações culturais], mas agora voltada para o mercado habitacional. Com isso, este trabalho não diminuirá o lucro do setor da construção”, completou Rotermund.
Já há um projeto piloto neste modelo de negócio. Em cinco anos de existência, foram quase 600 pessoas contempladas com R$ 40 milhões, com um valor médio de R$ 80 mil por carta de crédito. Com este valor, é possível adquirir somente imóveis mais afastados das capitais.
“Pelo menos, o comprador vai poder escolher em qual região ele quer adquirir o imóvel, diferentemente de outros programas. E é bom lembrar: este projeto não é assistencialista, a pessoa terá de arcar com as parcelas até o final do prazo escolhido. Seria um programa complementar ao do governo”, finalizou, referindo-se ao Minha Casa Minha Vida.
O projeto de lei precisa de 1,4 milhão de assinaturas para ir para votação no senado. Atualmente, a lista está com 537 mil nomes.
publicado em 12/12/2012 às 15:43 ,
atualizado em 12/12/2012 às 15:43
por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
atualizado em 12/12/2012 às 15:43
por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
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