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comunidade e autoridade em ação no combate ao aedes aegypti |
Em Roraima já existem várias vítimas da doença, e o governo federal está preocupado
com a situação ao ponto de querer colocar o Exército para fazer um mutirão na fronteira do Brasil com a Venezuela para combater o mosquito.
As investigações diagnósticas comprovaram que o caso de dengue notificado em 30 de julho passado é autóctone. Isso significa que a transmissão da doença ocorreu no território do município de Boa Vista, capital do Estado. Foram notificados 8127 casos de dengue naquele Estado com 222 casos graves e 8 óbitos suspeitos. Em relação a 2009 (com 4651 registros), o crescimento do número de casos é de 74,7%.
A situação nacional também é preocupante. Até o momento foram notificados 942.153 casos de dengue, com 51,2% confirmados. Os demais foram descartados ou estão sob investigação epidemiológica. A região Sudeste lidera o número de notificações com mais de 403 mil casos. Os Estados com maior incidência são Acre, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Roraima e Mato Grosso. Os Estados de São Paulo e Minas Gerais se destacam pelo total de casos registrados. Só esses oito estados são responsáveis por 75% do número total registrado no Brasil.
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna. Na maioria dos casos seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti. Os sintomas da dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta, cujos principais são dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida e sangramento pelo nariz, boca e gengivas. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória
e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
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