O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI) decidiu, em assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira (31), pelo indicativo de greve. Caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo até o dia 14 de fevereiro, o ano letivo na rede estadual de ensino não iniciará.
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Segundo Odeni Silva, presidente do Sinte-PI, os profissionais em educação reclamam o pagamento do piso salarial de R$ 1.500, além do reajuste salarial dos técnicos referente ao ano de 2010.
“Estabelecemos até o dia 14 de fevereiro o prazo para o governo se posicionar sobre o indicativo de greve. Se eles não nos atenderem, vamos paralisar as atividades em todo o Estado”, afirma Odeni Silva.
No entanto, o Superintendente de Gestão da Secretaria de Educação e Cultura (Seduc), Neto Carvalho, afirma que “o Ministério da Educação ainda não estabeleceu o reajuste do piso salarial para os professores”.
Além disso, o Superintendente diz que não há nenhuma lei que determine o aumento dos salários dos servidores técnicos no ano passado e, portanto, a Seduc não pode pagar aquilo que não existe.
Mais reivindicações
Outro fator destacado pela presidente do Sinte-PI, é a necessidade da convocação de concursados para ampliação do quadro de professores do Estado. “Em 2010, iniciamos o ano letivo com debilidade de 20% da categoria”, pontua.
Quanto a isto, Neto Carvalho é enfático: “eles estão falando sem conhecimento de causa”. De acordo com o superintendente, a Seduc convocou, recentemente, os aprovados no último concurso público para o órgão.
“Estamos abertos a negociações”, finaliza Neto Carvalho.
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