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Trabalho pelo "espaço social" |
A reforma administrativa do Governo Wilson Martins começa a repercutir entre as organizações da sociedade civil.
Nesta sexta-feira, entidades de defesa de LGBT lançaram uma carta aberta ao Governador Wilson Martins. O manifesto é assinado pelo Grupo Matizes, Liga Brasileira de Lésbicas - LBL e Coletivo Nacional de Lésbicas Negras.
Segundo as entidades, todos os órgãos existentes no Estado para implementar ações e políticas públicas voltadas à população LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) estão sucateados, sem implementar as ações a que se propunham. No final, reivindicam a melhoraria de órgãos como a Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos, o Centro de Referência LGBT e a Coordenadoria de Direitos Humanos, afirmando que "agir diferente é ressuscitar o atraso e desrespeitar os mais comezinhos princípios que norteiam uma sociedade pautada pelos direitos humanos."
A divulgação da carta das entidades LGBT não é uma grita isolada. Esta semana, o Prof. Dr. Solimar Oliveira (UFPI) escreveu um texto, intitulado "retrocesso no Governo Wilson Martins", em que defende a importância de se manter os órgãos criados para implementar políticas públicas para grupos excluídos A articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas, Marinalva Santana, explica que existe o receio de que as já capengas ações afirmativas em favor de grupos discriminados sejam mais precarizadas: "Já faz algum tempo que nós do Matizes e da LBL denunciamos as ações faz-de-conta do governo na área de direitos humanos. Infelizmente, cada vez mais, o governo se supera na precarização das políticas de combate à discriminação", pontua Marinalva.
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