Mesmo com as dificuldades cravadas no percurso, a história do futebol piauiense apresenta magníficos momentos, em passado não distante como anos 60/70; valorização do atleta na corrida dos 80 com choque nos tremores de 90. Enfim, faço esse artigo em apoio a caminhada direcionada ao salvamento, literalmente, da arte do futebol empreitada pelos guerreiros amantes da competição coletivamente, no respeito e dedicação como bem profetisa o grande Dídimo de Castro - sabemos que toda ação, tem reação.
Busco pelos feitos, tão propagados, dos atuais gestores do futebol. O arquivo está às escuras e/ou estou míope? lembro-me, em uma das últimas visitas ao Albertão, o saudoso Alberto Silva - seria homenageado - em conversa rápida comigo e o companheiro Zé Fortes (UBE): "é, um projeto que não vai se concluir" referindo-se à poluição apregoada aos arredores do estádio e, da decadente forma administrativa do futebol. Hoje, vendo o material do Dídimo, deparo-me (em arquivo) com um alerta publicado em fevereiro de 1990, JM, pelo mestre Carlos Said, em homenagem ao mês de falecimento de Coló: "um dos maiores ídolos do futebol piauiense. Pertencia ao Caiçara e foi o maior jogador da equipe naquele brilhante vice-campeonato de 1963, em 3 partidas decisivas contra o Ríver."; Coló, morreu jovem aos 43 anos, mas vários outros artistas da bola como Zé Preguinho, Ditoso, Paulo da Banana, Cabo Dulce, Escurinho, Napoleão sentiram o stress do não reconhecimento profissional. 2010, os campomaiorenses detém o título de campeão estadual, mas lembram-se do brilhante goleiro Coló? a cidade nem estádio possui - de fato, de direito sim (ficção).
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Creio que não. No final de 80 pra 90, pelo "Correio do Piauí", corri em busca de ex-jogadores, familiares de falecidos, pessoas ligadas ao futebol. Pensa! encontrar Salvador, Manuelzinho (Riviera), Sima, Derivaldo, Panzilão entre outros, - não desistir da caçada, determinação da chefia... têm material no livro do companheiro Severino Filho, com autorização. Temos que buscar o diagnóstico certo e medicar esse vil, voltar a ter estádios em condições (Albertão padronizado, LM, drenado e liberado, para os amantes do volêi, basquete trabalharmos o Verdão) e, os clubes direcionarem-se na ótica de somar patrimônios, não deixa-lós ao bel-prazer do mais "vivo" ganha mais.
*jornalista 1619 DRT-Pi, escritor 179 UBE-Pi
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