LIBERDADE DE IMPRENSA: JORNALISTA AGREDIDO NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

      (Jotta Rocha) - Revoltante, em pleno século XXI, onde o homem se diz  sapiente, depararmos com senas apavorantes como as narradas abaixo. Cadê a liberdade? tão garantida da "democrática" Carta Magna do brasileiro; um servidor público, pago pelos impostos do humilde e ludibriado cidadão, por razões estruxulas não age em favor de uma vitima - sr. d"delegado" da federal!... Coloco minha Solidariedade ao colega Edmundo Moreira.

Jornalista Edmundo Moreira

                                                                                                                                                                              .......Ao fazer a cobertura de uma operação da Polícia Federal, no posto Piauí, na noite do dia 2 de outubro, véspera da eleição, o jornalista Edmundo Moreira, do Portalhoje.com, sofreu uma tentativa de morte por parte do empresário identificado apenas como Ramon, R.A. Viagens. A cena foi presenciada por dezenas de cabos eleitorais do deputado federal Professor Sétimo(PMDB), dentre eles o vereador Neto da Educação.

      O jornalista acabara de entrevistar o delegado da Polícia Federal de Caxias, Leonardo Portela Leite e se dirigiu para o passeio da avenida Francisco Carlos Jansen, onde o posto está localizado, para fazer as fotografias da ação da Polícia Federal, que chegou a recolher dezenas de notas de combustíveis de pessoas que andavam em carros adesivados com o nome da governadora Roseana Sarney e do deputado federal Professor Sétimo. Quando estava no passeio da avenida fazendo as fotos o jornalista sofreu um forte empurrão pelas costas e foi arremessado contra os veículos que passavam no momento. Por milagre Edmundo Moreira não foi esmagado por um carro. Mesmo assim, ele sofreu escoriações no braço esquerda e costelas. O empresário Ramon, depois de praticar a tentativa de assassinato, ainda foi pra cima do jornalista dizendo que ele não deveria estar tentando prejudicar o seu chefe, no caso o deputado federal Sétimo.
      Cercado pelos assessores e capangas do deputado, o jornalista correu e pediu socorro ao delegado Leonardo Portela, pedindo que ele prendesse o agressor, mas este retrucou que não era de sua alçada e ele estava ali fazendo uma diligência específica. Quando viu o jornalista chamando a federal,  Ramon saiu em um veículo de um comparsa e deixou a sua Hylux prreta de placa LWC – 0587, com o pisca-alerta ligados. Só mais tarde ele voltou para pegar seu carro. Edmundo Moreira tentou registrar a ocorrência na Central de Flagrantes e de lá o encaminharam para o 1º. DP. Lá foi informado que “o sistema estava fora do ar”. Voltou para o posto e fez um apelo ao delegado da federal, que voltou a dizer que não era de sua alçada, mas ligou para o delegado Antônio Valente, chefe da Delegacia Geral. Depois de tudo registrado, foi encaminhado ao IML pela delegada Wládia Holanda – que estava de plantão na Central de Flagrantes – e lá ficou sabendo que médico legista somente na segunda-feira, dia 04.

      Notas apreendidas

      Quanto o motivo da presença do repórter no Posto Piauí, a cobertura da operação da Polícia Federal, o delegado Leonardo Portela disse que estava ali atendendo uma denúncia anônima de que o posto estaria abastecendo carros de candidatos. Ele mostrou dezenas de notas de autorização para abastecimento, mas ressaltou que ainda não era possível identificar a origem. Ocorre que o posto Piauí é o maior fornecedor da Prefeitura e a maioria dos carros que se encontrava em volta estava com adesivos da candidata a governadora Roseana Sarney e do deputado Sétimo.
Via Blog: "De Olha nas Cidades" O DIA