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Fiéis em vigília recebendo as mensagens papal |
Os primeiros cinco suspeitos foram detidos de madrugada num armazém da empresa de limpeza urbana Veolia Environment, para a qual trabalhavam. Os indivíduos operavam em duas zonas incluídas no percurso do Papa. Bento XVI não alterou o programa da sua visita. “Nunca demos grande importância a estas detenções”, disse ontem o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, considerando “excessivos os comentários dos media”. Alguns referiram “um complô muçulmano para matar o Papa”. Ontem, a Scoland Yard recusou prestar comentários sobre a natureza dos “actos de terrorismo” ou sobre a nacionalidade dos suspeitos, limitando-se a afirmar que não encontrou nem armas, nem explosivos.
“É provável que a polícia tenha agido rapidamente, por razões de precaução”, admitiu ao “Times” o antigo director-adjunto das operações especiais da Scotland Yard, Andy Hayman.
No último dia da sua visita ao Reino Unido, Bento XVI deverá seguir hoje para a cidade de Birmingham, onde vai proclamar a beatificação do cardeal John Henry Newman, pastor anglicano convertido ao catolicismo em 1845, durante uma missa ao ar livre, na qual são esperadas 60 mil pessoas.
Depois, o Sumo Pontífice vai reunir-se com os bispos antes de se dirigir para o aeroporto internacional de Birmingham, onde está marcada uma última cerimónia, na qual o primeiro-ministro David Cameron deverá fazer uma intervenção.
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