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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

STJD DECISÃO PROCURADOR-GERAL CHAMA LEGISLAÇÃO EM ESTUDO

JUSTIÇA DESPORTIVA: 
Uma polêmica tomou conta das redes sociais na noite desta quarta-feira e teve reflexo direto no procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt. Em 2010, o meia-atacante Tartá, do Fluminense, teria atuado suspenso em uma partida pelo time tricolor. Caso fosse comprovada a irregularidade e levado a julgamento, o Fluminense poderia perder quatro pontos, tal como a Portuguesa está ameaçada atualmente com o caso Hevérton. Uma punição custaria o título tricolor conquistado em 2010. Indagado sobre o caso na época, Schmitt defendeu a moralidade do resultado obtido em campo em entrevista ao canal "SporTV", com a seguinte resposta:

"Não acredito que haja condição moral (de punir o Fluminense), digamos assim, disciplinar até. Pode ter técnica, condição técnica, técnica do processo, técnica jurídica com base na jurisprudência. Mas moralidade, disciplinar e tudo, rediscutir título que foi conquistado no campo de jogo, da forma como foi, abrindo precedente para não só o Cruzeiro, mas vários clubes rediscutirem tudo isso. Eu prefiro acreditar que a decisão pode ser em algum momento revista. A procuradoria teria um prazo de no máximo de 60 dias da data das irregularidades de oferecer uma denúncia. Mas isso seria o caos", disse Schmitt à época.
Em recentes entrevistas, o procurador-geral do STJD apontou que uma ausência de punição nos casos de Hevérton, da Portuguesa, e André Santos, do Flamengo, arranharia a imagem do STJD. Procurado pela reportagem do ESPN.com.br no início da madrugada desta quinta-feira, Schmitt explicou o porquê da declaração de 2010.
"Existem várias inverdades circulando na web, assim como o caso do atleta do Oeste que vocês de forma irresponsável veicularam como sendo igual da Portuguesa e ele jogou albergado pelo efeito suspensivo sendo inclusive diminuída sua pena de 2 para 1 partida no Pleno. Quanto ao vídeo que circula trata-se de uma fala descontextualizada, mais se assemelhando a algo montado ridículo. Lógico que devem prevalecer resultados de campo, que são obtidos com o cumprimento de penas. O jogador em referência, do Fluminense, à época foi julgado, punido e não cumpriu? Não e não! E como ficam dezenas de atletas nesse campeonato que desfalcaram suas equipes apenas pelo fato de terem cumprido a lei? Apenas Flamengo e Portuguesa não cumpriram, lembre-se. Lamentável. Isso é que é critério técnico que qualquer um deveria defender. Cumprir sua pena. Ah, mas a Portuguesa não precisa, afinal ela vai salvar o Fluminense! Sejam os críticos mais criativos, por favor... Não é assim que vão convencer quem julga, pois eu não julgo!!!", respondeu Schmitt, por e-mail.
Os casos de Hevérton, da Portuguesa, e André Santos, vão a julgamento na próxima segunda-feira, no STJD. Caso sejam punidos, os clubes perderão quatro pontos, três como pena e um resultante dos empates com Grêmio e Cruzeiro na última rodada do Brasileiro, quando atuaram Hevérton e André Santos. Deste modo, a Portuguesa voltaria a ter quatro pontos e seria rebaixada, salvando o Fluminense, que desceu em campo com 46 pontos.
ESPN.Com

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